Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Giselle Santos de Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37562
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo contribuir para a formação de psicanalistas brasileiros antirracistas que se posicionem ativamente na reflexão teórica e na luta contra o racismo no país. Para tal, analisa-se a interseção entre a psicanálise o racismo tal como este se manifesta na história brasileira. Inicialmente, explora-se a dimensão político-social da psicanálise para unificar a psicologia social e individual, fundamentando-se na interconexão entre o Eu e o Outro. Aborda-se temas como o tensionamento entre o sujeito e a cultura e as concepções de pertencimento e exclusão, as quais fazem eclodir a noção de narcisismo das pequenas diferenças. Recupera-se, também, a partir de Jacques Lacan, o caráter transindividual do inconsciente. Além disso, analisa-se o contexto histórico da inserção da psicanálise no Brasil, desde sua associação a projetos higienistas que a contrapõem até sua adoção mais alinhada ao discurso da intelectualidade modernista, mais compatível com o seu fundamento. Destaca-se ainda a presença da psicanálise durante a ditadura militar e seu papel na redemocratização. Finaliza-se a partir de um diálogo com intelectuais negras brasileiras, Virgínia Bicudo, Lélia González, Neusa Santos e Izildinha Nogueira, que associam suas pesquisas sobre o racismo à formação e aos estudos psicanalíticos, fortalecendo a vocação antirracista da psicanálise no Brasil. |