Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Marcia Torres
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Orientador(a): |
Almeida, Fernando Queiroz de |
Banca de defesa: |
Almeida, Fernando Queiroz de,
Queiroz Neto, Antônio de,
Watanabe, Marcos Jun |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14870
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi comparar testes ergoespirométricos realizados a campo e em esteira de alta velocidade. Foram usados quinze equinos da raça Brasileiro de Hipismo, em treinamento para Concurso Completo de Equitação, em delineamento experimental em dados pareados, com dois tratamentos (testes em esteira ergométrica e a campo) e 15 repetições (equinos). O teste incremental de velocidade em esteira ergométrica o equino realizou passo, por três minutos, à velocidade de 1,7 m/s, três minutos ao trote a 4 m/s com inclinação de 3,3% durante três minutos; seguido de galopes iniciando em 6 m/s com incrementos de velocidade de 1m/s a cada três minutos até 9m/s. O teste incremental de velocidade a campo, que foi realizado de forma contínua, consistiu inicialmente de passo a 1,7 m/s, por três minutos, seguido de três minutos ao trote a 4 m/s; a seguir galopes de três minutos com velocidade inicial de 6 m/s incrementada em 1m/s a cada três minutos até 8m/s. Foram observadas diferenças significativas nos valores de lactato plasmático entre o teste em esteira e a campo, a 8 m/s, de 5,5±3,5 e 6,9±2,6 mmol/L (P=0,02957). Não foram observadas diferenças estatísticas nos testes em esteira e a campo nos valores médios de V200 de 8,82±1,19 e 8,79±1,37 m/s, respectivamente. Os valores de VL2 e VL4 nos testes em esteira foram de 6,10±1,32 e 7,61±1,24 m/s. Não foi observada diferença significativa na frequência cardíaca entre os testes. A frequência respiratória variou entre testes, com diferença entre os testes em esteira e a campo nos momentos 1,7 e 6 m/s (P=0,0010 e P=0,0325). Houve diferença significativa no VT entre os testes (P=0,0121), e entre teste em esteira e a campo nas etapas de velocidades 4,0; 6,0; 7,0 e 8,0 m/s (P=0,0017, P=0,0015, P=0,0022, P=0,0019) com interação entre o teste e as velocidades avaliadas. Houve diferença nos valores absolutos de VE entre o teste e entre as velocidades, 1,7; 4,0; 7,0 e 8,0 m/s (P=0,0022, P=0,0181, P=0,0085, P=0,0465). Não foram observadas diferenças significativas entre teste em esteira e a campo para o consumo de oxigênio absoluto e relativo, produção de dióxido de carbono absoluto e relativo, e quociente respiratório. Os valores de lactato, pH, bicarbonato, dióxido de carbono total e excesso de base, diminuíram ao fim de ambos os testes. A ergoespirometria realizada durante testes de exercício incremental de velocidade em protocolo contínuo em esteira de alta velocidade e a campo foi eficaz na aferição de variáveis ventilatórias e respiratórias e perfeitamente exequível. As variáveis FC, V200, VO2 e VCO2, observadas nos testes em esteira de alta velocidade e a campo não apresentaram diferenças significativa entre testes, demonstrando que os testes envolveram a mesma demanda metabólica aeróbica e são, portanto equiparáveis. A avaliação através hemogasometria permitiu observação do equilíbrio ácido-base durante os testes, evidenciando a acidose metabólica decorrente do exercício executado e sua posterior compensação. |