Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Julianna Ferreira de
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Orientador(a): |
Almeida, Fernando Queiroz de
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Banca de defesa: |
Fernandes, Wilson Roberto,
Costa, Ana Paula Delgado da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14785
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi comparar testes de esforço progressivo e do lactato mínimo realizados a campo e em esteira de alta velocidade. Foram usados oito equinos da raça Brasileiro de Hipismo, em delineamento inteiramente casualizado em esquema de Quadrado Latino 4 x 4 duplicado e balanceado, sendo quatro tratamentos e quatro períodos experimentais, sendo os tratamentos os quatro testes. O teste de esforço progressivo a campo consistiu de 4 etapas de 1 minuto nas velocidades de 5,0; 7,0; 8,0 e 10,0 m/s, com intervalos de 3 minutos de recuperação ao passo. No teste de esforço progressivo em esteira os equinos realizavam o incremento de 1m/s nas velocidades de 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0 e 10,0m/s a cada minuto. No teste do lactato mínimo a campo os equinos realizaram um sprint até a velocidade de 12m/s dentro de 2 minutos seguido de recuperação de 3 minutos ao trote na velocidade de 4,0 m/s, para então realizar 4 etapas de incremento de velocidade a cada 1 minuto nas velocidades de 5,0; 6,0; 7,0 e 8,0 m/s. No teste do lactato mínimo em esteira os equinos realizaram um sprint até atingir a velocidade de 12m/s em 2 minutos, seguida de recuperação de 3 minutos na velocidade de 4,0m/s e dando início a fase incremental consistindo de 4 etapas de 3 minutos nas velocidades de 5,0; 6,0; 7,0 e 8,0m/s. Não houve diferença (p>0,05) nos valores médios da V2, V4,V200 e glicose na ultima etapa de esforço físico nos testes de esforço progressivo a campo e em esteira. O valor médio do hematócrito no teste de esforço progressivo em esteira foi maior (p<0,05) que a campo. Não houve diferença (p>0,05) nos valores médios da VLACMIN, hematócrito e glicose plasmática na última etapa de esforço físico nos testes do lactato mínimo a campo e em esteira. Não houve diferença (p>0,05) entre os valores médios da V2 e da VLACMIN, sendo ambos menores (p<0,05) que o valor médio da V4, tanto nos testes a campo quanto em esteira. No período pós-exercício a análise da concentração de lactato plasmático em função do tempo foi descrita na regressão exponencial. A equação de regressão que melhor descreveu a relação entre o hematócrito e o tempo de recuperação após o teste de esforço físico foi a linear. Não houve diferença (p>0,05) nos valores médios de glicose plasmática entre os tempos de recuperação após os testes de esforço físico. Houve diferença significativa (p>0,05) nas concentrações séricas de aspartato aminotransferase entre os tempos, com início do aumento 2 horas após o exercício atingindo seu pico 6 horas após término do exercício. Não houve diferença significativa (p>0,05) nas concentrações séricas de aspartato aminotransferase entre tratamentos, bem como efeito da interação tempo e testes. Houve diferença significativa (p>0,05) nas concentrações séricas de creatinaquinase entre os tempos, sendo a concentração mais elevada observada 6 horas após término do exercício. Não houve diferença (p>0,05) nas concentrações séricas de creatinaquinase entre os testes, bem como efeito da interação entre tempo e testes. As variáveis V2, V4 e V200 nos testes de esforço progressivo demonstraram-se reproduzíveis a campo e em esteira de alta velocidade. De modo semelhante, as variáveis VLACMIN e hematócrito nos testes do lactato mínimo foram reproduzíveis a campo e em esteira de alta velocidade. |