Escrita e reescrita de textos: uma experiência no PROEJA do Instituto Federal do Amapá - Campus Laranjal do Jari

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Givanilce Socorro Dias da lattes
Orientador(a): Silva, Simone Batista da lattes
Banca de defesa: Bahia, Bruno Cardoso de Menezes lattes, Gomes, Renata de Souza lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12707
Resumo: Esta dissertação versa sobre uma pesquisa que teve como objetivo investigar o crescimento de conhecimentos e habilidades de prática textual e a autonomia dos alunos do PROEJA em relação aos seus próprios textos, a fim de levá-los refletirem sobre sua (re)escrita no processo de ensino aprendizagem. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos do Curso Técnico em Comércio, do Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP, Campus Laranjal do Jari. As discussões e reflexões usualmente levantadas pelos professores sobre as dificuldades que os alunos do PROEJA têm durante as práticas de leitura e escrita apontaram aspectos relevantes para a viabilidade da pesquisa. Para realizar a pesquisa, baseai-me em autores como BAKHTIN (2004), KLEIMAN e MORAES (2007), que contribuíram para a compreensão do processo de escrita como sendo um processo de construção de sentidos. A pesquisa teve como foco o processo de escrita e reescrita de textos, por considerar que por meio dessa atividade o aluno tem a possibilidade de fazer modificações, reelaborar períodos, dar novas posições aos elementos dos parágrafos, a fim de que o texto alcance o objetivo desejado. Essa prática oferece ao aluno a possibilidade de construir e reconstruir os sentidos que compõem o texto e apontar que além das questões gramaticais, suas experiências de mundo podem ser relevantes no ato de produção textual. Para interpretar os fenômenos e os recursos de significação que os alunos utilizam ao escreverem e reescreverem, foi utilizada a pesquisa com um método qualitativo interpretativo. Ao longo desta investigação, tanto o pesquisador quanto os participantes da situação estiveram envolvidos de modo cooperativo e participativo. A partir da análise, compreendemos que a prática da reescrita é indispensável nas atividades de produção textual, pois possibilita ao aluno o desenvolvimento do senso crítico e a aprendizagem das possibilidades de sua própria língua.