Mulheres e seus diferentes letramentos na alfabetização queimadense: resistência em umbríferos tempos pandêmicos
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19770 |
Resumo: | A presente pesquisa desenvolveu um estudo sobre os diferentes letramentos de seis mulheres alfabetizadoras, que atuam na rede municipal de ensino de Queimados, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Objetivou compreender como esses diferentes letramentos se entrelaçam nas experiências, frente a entraves e desafios, tais como: atendimento remoto, falta de suporte digital, má qualidade da internet utilizada pelas classes populares, falta de formação adequada etc., que atravessam diretamente o processo de alfabetização em tempos de pandemia e pós-pandemia da Covid-19. Trata-se de um estudo qualitativo, por focar no movimento inspirado no ateliê biográfico de pesquisa, um procedimento que inscreve prospectivamente as histórias de vida, estabelecendo relação entre o passado, o presente e o futuro, visando a fazer emergir no sujeito um projeto pessoal do seu eu, que posteriormente vai reverberar no outro. Autores como Freire, Pollak, Street, Geraldi, Mortatti, Nóvoa, Monberger, Soares, Kleiman, Beauvoir, Evaristo, entre outros, embasam a pesquisa a partir de um diálogo responsável. O primeiro passo foi a aplicação de um questionário on-line, disponibilizado por e-mail para todos os professores alfabetizadores da rede, e em seguida, seis professoras foram convidadas a se reunirem nos ateliês para o início do trabalho pautado em memórias e narrativas das trajetórias de vida, sendo esse número favorável ao trabalho com duas tríades, ou seja, dois grupos de três pessoas. Por meio da produção coletiva da experiência no campo de pesquisa, tanto as professoras, quanto a pesquisadora, puderam aprender e crescer pelas trilhas das relações estabelecidas. Assim, concluímos que nossa maior contribuição com o presente estudo é fundamentar e provocar significativas transformações na maneira de se pensar a estrutura tanto dos Cursos de Formação inicial para professores alfabetizadores, quanto dos movimentos de formação continuada ofertados pelas redes públicas de ensino, considerando o expressivo número de mulheres e seus diferentes letramentos presentes nessa tão singular etapa da Educação Básica. |