Narrativas sobre o tempo da experiência docente ao final de ciclo de vida profissional no IF Goiano: o que viver quando a porta da sala de aula se fecha?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nóbrega, Maria de Fátima Lucimara Santos lattes
Orientador(a): Costa, Adriana Alves Fernandes lattes
Banca de defesa: Costa, Adriana Alves Fernandes, Bahia, Bruno Cardoso de Menezes, Gomes, Juaciara Barrozo, Alves, Luiza de Oliveira, Prado, Guilherme do Val Toledo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19642
Resumo: Esta pesquisa tem como tema as narrativas sobre o tempo da experiência docente. Meu objetivo principal foi conhecer e analisar as narrativas sobre o tempo da experiência de professoras de licenciatura, acima de 55 anos, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Goiano (IF-Goiano ). Escolhi a abordagem qualitativa, com entrevista semiestruturada, de cunho biográfico e autobiográfico, audiogravadas e transcritas, realizadas com três professoras do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Goiano, com recortes de idade e área de formação. Os achados foram agrupados em núcleos de significação, propondo-se a identificar os diversos sentidos construídos pelas docentes durante o processo de investigação. Os sentidos e significados extraídos das narrativas apontaram para 04 (quatro) núcleos e 05 (cinco) subnúcleos, considerando as reflexões sobre tempo, experiência e formação. Os resultados indicaram para a importância de considerar as trajetórias de vida e formação como moldes para as abordagens dos programas de preparação para aposentadoria, levando em consideração as complexidades individuais e coletivas de cada um; bem como a necessidade de encarar a transição para a aposentadoria como uma prática constante, não apenas como formalidade legal, e sim um cuidado social que deve ser abordado e reforçado de maneira contínua. Como uma educação para a aposentadoria ao longo de toda vida funcional da docente e não só de forma emergente, como no período que antecede o aposento.