Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carlos Henrique Antunes da
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Orientador(a): |
Basile, Marcello Otávio Neri de Campos
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Banca de defesa: |
Campos, Adriana Pereira
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Slemian, Andréa
,
Grinberg, Keila
,
Ferreira, Roberto Guedes
,
Basile, Marcello Otávio Neri de Campos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17673
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Resumo: |
Nesta tese de doutorado busca-se, por um lado, compreender a legislação e a organização do Poder Judiciário, a partir da vinda da família real portuguesa, bem como a atuação dos diversos sujeitos envolvidos, inclusive os escravos, nos recursos que desembocaram no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro no período entre 1833e 1850.Por outro lado, procura-se analisar os procedimentos e os tipos de ações judiciais que deram origem aos diferentes recursos, a fim de comprovar se os aspectos formais do Direito Positivo eram ou não observados e a analisar a autonomia do Judiciário. No primeiro capítulo visa-se investigar, historicamente, a organização judiciária no Império brasileiro, cujo início propiciou a realização de algumas considerações sobre as ordenações portuguesas. Ademais, objetiva-se traçar um panorama entre o Tribunal da Suplicação e a Relação da Corte no período em que ele tinha jurisdição de última instância. No segundo capítulo, aborda-se a legislação no período de 1833 a 1850, de maneira a verificar desde a outorga da Constituição de 1824, passando pela promulgação dos Códigos Penal de 1830 e Processual Penal de 1832, além da legislação extravagante promulgada até 1850. No terceiro capítulo, faz-se presente uma abordagem da doutrina jurídica, que serviu de referência a desembargadores, juízes, advogados e outros agentes que manipularam o Direito. No quarto capítulo, apresentam-se o Tribunal da Relação e seus atores, bem como a atuação jurisdicional e o estudo prosopográfico dos magistrados e advogados encontrados nas fontes pesquisadas. Acrescentam-se, também, os conteúdos das interpretações das decisões jurídicas para fins de nortear seus objetivos jurídicos. No quinto capítulo, aborda-se a descrição sobre os processos judiciais, suas práticas e seus procedimentos, não só no âmbito recursal, como nos das ações originárias, utilizadas naquele momento histórico. O sexto capítulo trata da escravidão na Relação da Corte no recorte temporal da pesquisa, de modo a traçar os diferentes conflitos que envolviam os escravos, tanto na esfera cível como na esfera criminal. Como fontes desta pesquisa, foram utilizados 220processos judiciais, processados e julgados no Tribunal da Relação da Corte no período compreendido entre 1833e 1850, e que integram os acervos do Arquivo Nacional, além dos livros descritos na bibliografia. Ao final, conclui-se que o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, no período de1833 a 1850, serviu para legitimar a política liberal adotada desde a Proclamação da Independência em 1822, como resultado da adoção de decisões oriundas de agentes previamente selecionados pelo governo imperial na consolidação do Estado brasileiro. |