O ensino de Geografia e os mapas mentais de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista no município de Duque de Caxias - RJ
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13811 |
Resumo: | A presente pesquisa aborda os mapas mentais de crianças e adolescentes com autismo no Ensino de Geografia, no município de Duque de Caxias, compreendendo as Escolas Municipais: GS e POTO, com alunos que se encontram incluídos no ensino fundamental segundo segmento. A pesquisa tem como objetivo principal analisar como os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) representam o ‘Espaço Vivido’ por meio da expressão cartográfica no Ensino de Geografia. Assim, dar sentido e explorar as respectivas capacidades e habilidades cognitivas desses alunos. Desta maneira, tal propósito correspondeu ao exame e avaliação das formas utilizadas por tais indivíduos, na construção das representações cartográficas, através da elaboração dos seus mapas mentais, além da extração e interpretação dos elementos simbólicos comuns aos registros espaciais confeccionados. Com isso, o estudo iniciou abrangendo as características que englobam o autismo, com a finalidade de demonstrar esse transtorno do desenvolvimento que acomete algumas crianças, assim como, os direitos que garantem uma Educação Inclusiva para essas pessoas. Como também, discorre sobre o contexto histórico que abrange a Cartografia Escolar, bem como, elucida os processos metodológicos e cognitivos pertinentes a aprendizagem da Cartografia no Ensino de Geografia, abordando conceitos fundamentais para aprendizagem significativa; a importância da ‘Alfabetização Cartográfica’ desde as séries iniciais; o processo de organização, interação e construção espacial das crianças. Para isso, contextualizou-se uma breve apresentação do municipio de Duque de Caxias e das escolas selecionadas para pesquisa; os resultados das entrevistas realizadas com os profissionais da educação, assim como, a proposta metodológica realizada com os alunos com TEA no Ensino de Geografia. Em seguida a pesquisa dedica-se à sistematização e interpretação dos dados obtidos, bem como, a apresentação de resultados e comprovação de hipóteses. Assim, nesse estudo, foi possível contribuir (dentro do recorte espacial e temporal da pesquisa) para reflexões e análises concernentes às representações mentais e habilidades cognitivas superiores dos alunos com TEA, bem como, diante das atividades propostas, oferecer ao aluno com autismo diferentes recursos cartográficos visuais. Diante da realidade que abrange a Educação, cada sujeito é singular no processo de ensino-aprendizagem, e esse trabalho terá como ponto de partida desmitificar a ideia que crianças e adolescentes com autismo, dotados de habilidades especiais, inseridos em um contexto da Educação Inclusiva, são incapazes de interação e representação do ‘Espaço Vivido’. |