Ocorrência de Theileria equi congênita em potros Puro Sangue Lusitano no Brasil, diagnosticada através da técnica de RT-PCR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Roncati, Neimar Vanderlei
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-15062007-155545/
Resumo: Para determinação da ocorrência de transmissão transplacentária da Theileria equi em neonatos eqüinos foram avaliados 50 potros da raça Puro Sangue Lusitano, machos e fêmeas, bem como suas respectivas mães, logo após o parto. Foram colhidas amostras de sangue total, tanto das mães como dos neonatos, entre as primeiras cinco horas pós parto para pesquisa de Theileria equi e Babesia caballi através da técnica de RT-PCR. Utilizou-se o kit de detecção baseado no fluofóro intercalante de DNA SYBERgreen. Um total de 46% das éguas apresentaram resultado positivo para Theileira equi e 54% se mostraram negativas, enquanto que 66% dos potros apresentaram resultados positivos e 34% negativos, sendo que 73,9% dos potros positivos nasceram de mães também positivas. Já para Babesia caballi, 16% das éguas foram positivas e 84% negativas, assim como 2% dos potros foram positivos e 98% negativos. O teste de RT-PCR é bastante sensível e específico, mas pode resultar em falso negativo, apesar de ser eficaz na detecção da Theileria equi e Babesia caballi nos eqüinos. Estes dados permitem concluir que existe a possibilidade de transmissão transplacentária de Theileria equi.