Avaliação do glutaraldeído a 1% no preparo do pericárdio bovino para reparo de parede abdominal de camundongos e influência do carprofeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pimentel, Amanda Silva lattes
Orientador(a): Rocha, Fabio Fagundes da lattes
Banca de defesa: Ferreira, Maria de Lourdes Gonçalves, Nogueira, Vivian de Assunção
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14267
Resumo: Membranas biológicas vem sendo amplamente utilizadas em cirurgia reconstrutora com o objetivo de restabelecer a estrutura e função de tecidos lesados. Diversos tratamentos são aplicados a estas membranas causando resposta inflamatória exacerbada e rejeição do hospedeiro, inviabilizando o retorno da função normal. Este experimento teve como objetivo avaliar a interferência do carprofeno em camundongos que receberam enxertos de pericárdio bovino (PB) tratados com glutaraldeído a 1 % na parede abdominal lateral. Foram utilizados 102 animais distribuídos aleatoriamente em 12 grupos com 3 tipos de tratamentos: PB conservado em glicerina a 98% e administração do cloridrato de tramadol, PB conservado em glutaraldeído 1% e administração de cloridrato de tramadol e PB conservado em glutaraldeído e administração de anti-inflamatório. Após 7, 14, 30 e 60 dias do implante, os animais foram sacrificados para coleta e análise microscópica das amostras teciduais. Os resultados mostraram redução no processo inflamatório em todos os grupos estudados após sessenta dias de implante. Não houve diferenças significativas entre os diferentes tratamentos. Desta forma, confirma-se a viabilidade da utilização de glutaraldeído a 1% no tratamento do pericárdio bovino como alternativa ao uso da glicerina a 98 %, no entanto não houve vantagem relativa do uso de carprofeno em relação ao tramadol no período pós-operatório.