Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Novaes, Adriano Sodré Magalhães
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Orientador(a): |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da |
Banca de defesa: |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da,
Ferreira, Maria de Lourdes Gonçalves,
Nogueira, Vivian de Assunção,
Brito, Marilene de Farias,
Corgozinho, Kátia Barão |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14222
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Resumo: |
O uso de implantes biológicos vem crescendo e ganhando considerável repercussão no meio cirúrgico veterinário. Para a utilização de membranas biológicas é necessário submetê-las a tratamento químico, dentre os quais o mais conhecido é a glicerina a 98%, porém há uma grande preocupação com o fato da ação antimicrobiana da glicerina ser restrita a bactérias não esporuladas e fungos, permitindo a transmissão de agentes virais e bactérias esporuladas ao animal receptor de enxertos homólogos ou heterólogos. Desde 1969 utiliza-se o glutaraldeído na conservação de membranas biológicas, sendo eficiente contra formas vegetativas bacterianas. O risco potencial da toxicidade sistêmica dos aldeídos deve ser considerado, e análises clínicas e laboratoriais podem ser úteis para sua determinação. O objetivo deste estudo é avaliar possíveis alterações funcionais ou morfológicas em fígado, rins e baço de coelhos provocadas pela implantação vesical de membrana biológica (pericárdio ovino) tratada pelo glutaraldeído 1% e conservada em glicerina 98%. Foram utilizados 36 animais, divididos em seis grupos, sendo os Grupos de 1 a 3 considerados como controles (membranas tratadas em glicerina 98%) com abate pós-cirúrgico aos 14, 30 e 60 dias, respectivamente, e os Grupos 4, 5 e 6 referentes aos animais cujas membranas implantadas foram tratadas com glicerina 98% e glutaraldeido 1%, também com abate pós-cirúrgico aos 14, 30 e 60 dias. Sob anestesia geral inalatória os 36 coelhos foram submetidos a cistoplastia com substituição de um segmento 1 cm x 1 cm da parede vesical por retalho de pericárdio ovino de mesmo tamanho tendo sido previamente tratado por glicerina 98% durante 30 dias, ou glutaraldeido 1% por 18 dias e posterior tratamento pelo glicerol 98% por 30 dias. Para observação dos possíveis efeitos sistêmicos da absorção do glutaraldeido 1% utilizado como substancia de tratamento da membrana biológica foram avaliadas função renal e hepática pela dosagem sérica de ureia, creatinina, alanino transaminase (ALT), aspartato transferase (AST) e fosfatase alcalina em amostras sanguíneas coletadas no pré-operatório e no momento pré-abate, alem da analise macro e microscópica de rins, fígado e baço. Acompanhamento de ingestão e excreção no pós-operatório, realização de hemogramas e avaliação macroscópica da cavidade peritoneal foram realizados para descartar alterações prévias ou concorrentes. Todos os valores da avaliação bioquímica mantiveram-se na faixa de normalidade. Nos testes de função hepática as variações entre as coletas pré-cirúrgica e pré-abate mostraram padrão semelhante nos grupos controle e tratamento; o mesmo foi observado nos níveis de ureia, porém a creatinina sofreu elevação somente nos grupos cujas membranas foram tratadas com glutaraldeido 1%, com abate aos 14 e 30 dias (grupos 4 e 5), sugerindo possíveis efeitos agudos sobre esta víscera. Achados aos exames macro e microscópico não caracterizaram efeitos deletérios do glutaraldeído. Conclui-se que o tratamento do pericárdio ovino com glutaraldeído 1% é seguro para seu uso na cistoplastia, quanto ao comprometimento de rim, fígado e baço. |