Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Cláudia Borges da
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Orientador(a): |
Andrade, Gisele Braziliano de
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Banca de defesa: |
Del Carlo, Ricardo Junqueira
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Carvalho, Eulógio Carlos Queiroz de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14091
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Resumo: |
Este experimento teve como objetivo reconhecer e quantificar as possíveis alterações teciduais macro e microscópicas que podem ocorrer após a aplicação de pericárdio bovino conservado em diferentes concentrações de glutaraldeído em parede abdominal. Também foram identificadas possíveis interferências na incorporação do enxerto de acordo com a variação da concentração da solução de tratamento. Pericárdios bovinos frescos, após limpeza e retirada de gordura, foram fracionados em fragmentos de 1cm2 e tratados com solução de glicerina 98% por 30 dias (grupos controle) ou com solução de gutaraldeído 0,625%, 1% e 1,5% por 18 dias (grupos experimentais). Os fragmentos foram implantados na parede abdominal de 60 camundongos (n=15 por tratamento) por 7, 14 e 30 dias e após estes períodos, cinco animais de cada grupo foram sacrificados para coleta e análise macro e microscópica das amostras teciduais. Observou-se que a resposta inflamatória dos grupos com tratamento com glicerina e com glutaraldeído 0,625% foi semelhante tanto na infiltração das células inflamatórias quanto no processo de reparação. Os grupos com implantes tratados com glutaraldeído 1% apresentaram cronicamente (30 dias) a presença de fibrose e necrose mais intensa na musculatura da parede abdominal, quando comparado com os outros grupos de glutaraldeído, além de destruição tecidual. Esta também foi observada nos animais que receberam pericárdio tratado com glutaraldeído 1,5% e foram analisados com 14 e 30 dias, o que permitiu a conclusão de que esta concentração é inviável para o tratamento de membranas biológicas. |