Avaliação da toxicidade e da hipersensibilidade induzida por doses diluídas de veneno de abelha em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Yasui, Anne Marie lattes
Orientador(a): Medeiros, Magda Alves de lattes
Banca de defesa: Szabó, Márcia Valéria Rizzo Sconamillo, Danelli, Maria das Graça, Côrtes, Wellington
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14245
Resumo: O veneno de abelhas (BV, do inglês beevenom), vem sendo usado com propósitos terapêuticos tanto em medicina humana quanto em medicina veterinária. A apipuntura é uma prática terapêutica da acupuntura, onde o veneno de abelhas é injetado empontos de acupuntura, através do próprio ferrão do inseto na pele ou de aplicação de injeções de veneno diluído. Apesar dos efeitos promissores do BV, o potencial tóxico do veneno de abelhas deve ser considerado. O objetivo deste estudo foi monitorar os possíveis efeitos tóxicos e a resposta cutânea local induzida pela injeção de doses diluídas em cães Beagles sadios. A resposta cutânea local foi mensurada através da distensão tecidual relativa onde a distensão da orelha esquerda, injetada com 0,1 ml de uma solução de BV diluído em salina nas doses de 0,3mg/kg (n=4), 0,043mg/kg (n=4) de BV/animal ou de salina (grupo controle, n=4) foi comparada com a distensão da orelha direita injetada com salina. A distensão tecidual relativa foi analisada nos tempos 5, 10, 15, 30 minutos, 1, 6, 12, 24, 48 e 72 horas pós inoculação do veneno. As alterações clínicas como freqüência cardíaca e respiratória, pressão arterial e temperatura; assim como as reações comportamentais; os perfis hematológico (hemograma) e renal (uréia, creatinina) e foram monitorados em diferentes tempos após a inoculação. O pico de distensão tecidual relativa ocorreu 6 horas após a inoculação do veneno, sendo a dose de 0,3mg/kg capaz de produzir distensão diferente do controle-salina nos tempos 1, 6 e 12 horas após inoculação. Não foram detectadas diferenças siginificativas entre os grupos nos demais parâmetros analisados. Estes resultados indicam que o veneno de abelhas em cães produz um pico dereação cutânea local 6 horas após a inoculação e que as doses de 0,3mg/kg e 0,043mg/kg não produzem alterações comportamentais ou autonômicas significaticas além de não produzir nefrotoxidade ou alterações no perfil hematológico de cães.