Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Mariana Sampaio do |
Orientador(a): |
Queiroz, Jarbas Marçal de |
Banca de defesa: |
Moraes, Luiz Fernando Duarte de,
Santangelo, Jayme Magalhães |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10752
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Resumo: |
O uso de medidas indicadoras para avaliar o sucesso de processos de restauração ecológica é essencial para o monitoramento de objetivos ambiciosos propostos pela restauração global (por exemplo, Bonn Challenge e New York Declaration on Forests). Entre os artrópodes, as formigas têm uma longa história de uso em monitoramento ambiental. Formigas compõem uma grande proporção da biomassa terrestre e desempenham várias funções importantes para o funcionamento dos ecossistemas. Nós analisamos trabalhos publicados e através de uma meta-análise verificamos como as medidas de riqueza e composição de espécies e grupos funcionais de formigas indicavam o sucesso no processo de restauração em escala global. Além disso, verificamos a influência do tipo de ecossistema, técnica de restauração e uso passado da terra sobre a restauração medida pelos indicadores da comunidade de formigas. Um outro objetivo deste trabalho foi analisar em escala local os efeitos de espécies arbóreas, utilizadas para a restauração de terras degradadas em uma região de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, sobre a comunidade de formigas e outros artrópodes. Neste caso, amostramos as formigas e outros artrópodes da serapilheira de quatro espécies de árvores frequentemente usadas em reflorestamentos na região. No primeiro estudo, verificamos que a recuperação da diversidade de formigas foi mais rápida em ecossistemas tropicais do que em temperados. O restabelecimento de grupos funcionais de formigas ocorreu mais rapidamente do que a riqueza de espécies. Tendências na composição de espécies e grupos funcionais foram menos previsíveis do que na riqueza de espécies e grupos funcionais. No segundo estudo não encontramos efeitos significativos da identidade das árvores sobre a comunidade de formigas, mas alguns grupos de artrópodes foram influenciados. Collembola e Diplopoda, por exemplo, foram mais abundantes na serapilheira de árvores leguminosas. Os padrões encontrados devem ser mais investigados para o desenvolvimento de protocolos de monitoramento, envolvendo artrópodes, em processos de restauração ecológica. |