Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vargas, André Barbosa
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Orientador(a): |
Queiroz, Jarbas Marçal de
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Banca de defesa: |
Bergallo, Helena de Godoy,
Ribas, Carla Rodrigues,
Santangelo, Jayme Magalhães,
Rocha, Flávia Souza |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10767
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Resumo: |
A região do Vale do Paraíba, inserida no domínio da Mata Atlântica, apresenta como outras regiões do Brasil um histórico comum de degradação ambiental, ocasionado em princípio pela exploração madeireira, o ciclo do café e posteriormente por outras culturas agrícolas e a pecuária. Atualmente, apesar do notável avanço das pesquisas sobre a biodiversidade neste Bioma, determinados grupos ainda apresentam conhecimento restrito em abrangência geográfica ou mesmo são negligenciados em estudos de conservação e manejo. Neste sentido, o objetivo maior deste estudo foi avaliar a riqueza e composição em espécies de formigas sobre a influência de atributos ambientais e estruturais em fragmentos florestais de diferentes paisagens no município de Vassouras, RJ. O estudo foi realizado no período de março a abril de 2008. A fauna de formigas foi estudada através de 620 amostras de 1m2 de serapilheira, submetidas ao extrator de Winkler por 48 horas, distribuídas igualmente em 31 fragmentos florestais, inseridos em três paisagens (A, B e C), compondo um gradiente de cobertura florestal e altitude com distintos usos do solo. Foram obtidas 170 espécies de formigas distribuídas em 10 subfamílias e 49 gêneros, com média de 10 (± 3,3 de desvio padrão) espécies por metro quadrado. A média de espécies por fragmentos foi de 50 ± 9,2. A maior riqueza foi registrada na paisagem A com 133 espécies, sendo 187 estimadas, seguida da paisagem B com 122 spp., sendo 160 estimadas e C com 100 sendo 111 estimadas. As maiores diferenças tanto para a riqueza quanto para a composição foram apontadas entre as paisagens A e C. Apesar de fragmentadas as paisagens estudadas tiveram boa representatividade da fauna de formigas, demonstrando valores distintos para a conservação da biodiversidade. Os resultados mostraram que paisagens mais heterogêneas possuem maior riqueza e sua composição em espécies é mais heterogênea. Embora não tenha sido encontrada relação significativa com o tamanho dos fragmentos a fauna de formigas variou entre as paisagens. Os resultados permitem ainda sugerir que tais diferenças podem estar ainda relacionadas ao estado de sucessão e a composição florística dos fragmentos florestais. |