Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Resende, Yuri Barbosa
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Orientador(a): |
Oliveira, Maria da Glória de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Maria da Glória de
,
Teixeira, Rebeca Gontijo
,
Mota, Maria Aparecida Rezende
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13588
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Resumo: |
O objeto de análise deste estudo é a relação entre arte e vida no pensamento do escritor irlandês Oscar Wilde (1854–1900). A principal fonte que mobilizamos é a epístola autobiográfica De Profundis, redigida por Wilde no cárcere de Reading, em 1897, após o dramaturgo ser condenado a dois anos de prisão com trabalhos forçados por “flagrante indecência”. Além desta missiva, também estudamos outros escritos de Wilde, como os ensaios “A decadência da mentira”, “O crítico como artista” e “A alma do homem sob o socialismo”, os quais dialogam diretamente com nossa fonte principal. Em linhas gerais, argumentamos a favor da hipótese de que, analisada a partir das noções de escrita de si e estética da existência, De Profundis constitui não apenas uma continuidade da defesa dos principais ideais do esteticismo por parte de Wilde, mas também uma tentativa do escritor de legar uma imagem coerente de si à posteridade. Além disso, o artista irlandês, em virtude da experiência vivida no cárcere e da humilhação pública sofrida, assimila o sofrimento e a tristeza ao seu pensamento estético, aprofundando sua proposta de uma elaboração ética crítica, intermediada pela fruição artística e com potencial de resistência à normatividade, a qual ele chama de “individualismo”. |