Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Ana Claudia Tavares
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Orientador(a): |
Almeida, Fernando Queiroz de
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Banca de defesa: |
Galina Filho, Antônio,
Baldani, Cristiane Divan |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14837
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Resumo: |
O estudo teve como objetivo avaliar as alterações nos parâmetros fisiológicos relacionados ao desempenho físico antes e após teste de esforço máximo em esteira de alta velocidade de equinos iniciantes de Concurso Completo de Equitação. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Avaliação do Desempenho de Equinos, Escola de Equitação do Exército, Rio de Janeiro, Brasil. Foram usados quatorze equinos da raça Brasileiro de Hipismo, com idade entre 4 e 6 anos, sendo iniciantes de CCE. Foi realizado um teste incremental em esteira de alta velocidade, constituído por três fases, sendo: aquecimento - passo a 1,7m/s por 2 minutos, trote a 4,0 m/s por 2 minutos e trote a 4 m/s em esteira inclinada a 3% durante mais 2 minutos; galopes - mantendo-se a inclinação, iniciando na velocidade de 5 m/s com aumento da velocidade a cada minuto em 1m/s até atingir 8 m/s onde permaneceram até a exaustão e não conseguindo acompanhar a velocidade da esteira; e recuperação - passo a 1,7 m/s por 10 minutos. As amostras foram coletadas antes e, imediatamente, após o fim do teste. As análises bioquímicas foram realizadas em espectofotômetro utilizando kit comerciais. A frequência cardíaca foi acompanhada com frequêncímetro. As amostras de músculo foram obtidas do músculo glúteo médio, e foram divulsionadas e transferidas para uma solução de manutenção - BIOPS, permanecendo à 4 °C até a análise. A respiração mitocondrial foi avaliada utilizando oxígrafo de alta resolução (Oroboros). O protocolo foi: Piruvato/Malato (5/5mM), Adenosina difosfato (1mm), Succinato (20 mm), Adenosina difosfato (1mm), Citocromo c (0,01 mM), Oligomicina (2μg/ml), FCCP (0,001 mM), Rotenona (0,5 uM), Antimicina A (2,5 uM), em meio MIR05. Os resultados foram corrigidos por segundo/peso (mg) e expressos em média e desvio padrão. Foi usado teste T pareado e p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Os valores de lactato plasmático antes e após o exercício foram de 0,4 ± 0,1 mmol/L e 12,1 ± 4,6 mmol/L, respectivamente. Os valores médios de V2, V4 e V200 foram 6,4±1,55; 8,8±1,97 e 9,3±2,41 m/s, respectivamente. Houve aumento dos valores de HT e PPT (p<0,05) antes e após no último galope do teste. Os valores de glicose plasmática diminuiram durante o exercício e voltaram as valores fisiológicos durante a recuperação. Houve aumento (p<0.05) nos valores séricos de CK após 6 horas do final do teste, porém não houve diferença nos valores de LDH (p>0,05). Os valores de pH e HCO3- diminuiram (p<0,05) após exercício. Houve aumento dos valores de K+ e Na+ após o teste de esforço (p<0,05) e diminuição dos valores de Ca+. A respiração mitocondrial máxima não teve alteração após exercício até fadiga. No entanto, houve um aumento no estado 3 da respiração usando os substratos Piruvato e Malato, e a respiração não-mitocondrial aumentou após o exercício. As alterações fisiológicas observadas mostraram que o teste incremental foi intenso para os equinos iniciantes. Houve pouca alteração na fisiologia mitocondrial do músculo esquelético e ocorreu aumento das reações de enzimas oxidases do músculo glúteo médio após exercício intenso |