Estudo da variabilidade da frequência cardíaca em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pascon, João Paulo da Exaltação [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101230
Resumo: A avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) possibilita quantificar a participação do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Clinicamente, esta relaciona-se com o prognóstico e risco de morte súbita em diversas afecções no homem, mas ainda permanece incerta em importantes enfermidades caninas como a degeneração mixomatosa valvar e obesidade. Dentre as alternativas terapêuticas capazes de modificar o balanço autonômico de forma benéfica, o exercício físico se destaca para o homem, entretanto, ainda pouco pesquisado em cães. Neste estudo, avaliou-se o comportamento da VFC, no domínio do tempo, em cães com endocardiose e obesidade mórbida, assim como os efeitos do treinamento sobre as funções autonômicas e hemodinâmicas de cães saudáveis. Nos cães do presente estudo, a endocardiose valvar e obesidade mórbida não modificaram os índices de VFC, sendo estes semelhantes aos índices observados nos cães hígidos. Em etapa posterior, o teste de esforço progressivo e treinamento físico preconizados foram bem tolerados pelos cães saudáveis. Maior participação autonômica parassimpática foi detectada por índices de VFC (SDANN, rMSSD e SDNN), frequências cardíacas mínima, máxima e sua amplitude, além da mudança percentual dos ritmos apresentados no teste de esforço após o treinamento. Em seu aspecto hemodinâmico observou-se melhor função diastólica (relação E/A mitral), redução dos índices indicadores de pré-carga (IEPFd e diâmetro AE) e pós-carga (IEPFs).