Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moreth, Bruna Dantas Pinto
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Orientador(a): |
Pasche, Marcos Estevão Gomes
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Banca de defesa: |
Pasche, Marcos Estevão Gomes
,
Barbieri, Claudia
,
Dias, Ana Crelia Penha
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15417
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Resumo: |
A escola é o ambiente propício para a mediação de todo conhecimento sistematizado e científico; mas que também tem a função de possibilitar o encontro desses entendimentos com as vivências previamente adquiridas pelos alunos. Assim, a sala de aula passa a ser o local em que se dê abertura à escuta dessas experiências, oportunizando entre os discentes o debate sobre os mais variados assuntos, especialmente sobre os que versarem sobre valores éticos e morais, basilares para a formação de indivíduos mais questionadores e participativos. Através da recepção estética e enunciativa das obras literárias, proporemos que nossos alunos mergulhem no mundo repleto de fantasia e metáforas, trazendo significados que os confrontem como indivíduos únicos, cheios de sentimentos e emoções. Além disso, daremos importância ao diálogo construído a partir da leitura e compreensão compartilhada, difundindo o respeito e a tolerância ao próximo. Esta dissertação se insere na linha de pesquisa Estudos de Literatura, do Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras), desenvolvida com estudantes do 8° ano da rede pública da cidade de Nova Iguaçu-RJ. Nosso objetivo principal é desenvolver metodologias que cooperem para a formação do leitor, oportunizando a esses jovens o contato com diversos textos e, quiçá, despertar neles o gosto pela leitura literária; no entanto, é necessário um árduo trabalho do professor/mediador que deve experimentar diferentes práticas pedagógicas, planejá-las de maneira não hermética a fim de reajustá-las de acordo com o andamento e a resposta da turma. Não nos ocuparemos com um ensino sistemático do texto, ao contrário, exploraremos a subjetividade e vivências reais do sujeito leitor, propondo atividades que privilegiem a emoção e o prazer que emana da arte da escrita. Assim como Michèle Petit, acreditamos que a literatura pode despertar memórias e sentimentos capazes de ressignificar a vida de quem dela se apodera. Além disso, pautaremos nossa mediação em vários estudiosos, tais como, Todorov (2009) ao dizer que a literatura é pensamento e conhecimento do mundo psíquico e social em que vivemos; Bosi (2002) que diz que a ficção dos textos literários pode propiciar no leitor que se adentre em assuntos bastante contundentes para entender, questionar e modificar a sociedade que o cerca e, assim, dialoga com Candido (2012), ao afirmar que a literatura é um sistema vivo de obras, agindo umas sobre as outras e sobre os leitores, e só vive na medida em que estes a vivem, decifrando-a, aceitando-a, deformando-a. Pesquisas de outros renomados teóricos também nos deram suporte, a exemplo de Cecília Bajour, Teresa Colomer, Regina Zilberman e outros. Acreditamos na importância da escuta do mediador e sua atenção às falas dos discentes; assim, os encontros serão pautados pela leitura de variados textos literários, sem a preocupação de exaltar qualquer gênero ou suas características. A experiência inicial se dará pela leitura do livro infantil Amanhecer esmeralda (FERRÉZ, 2014), a partir da qual serão planejadas as demais mediações. |