Reação e consentimento ao gerencialismo na gestão do trabalho escolar por parte de docentes do CIEP Brizolão 175 José Lins do Rego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ribeiro, Léo Manso lattes
Orientador(a): Souza, José dos Santos
Banca de defesa: Souza, José dos Santos, Lamosa, Rodrigo de Azevedo Cruz, Macedo, Jussara Marques de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13166
Resumo: Consideramos que o modelo de gerenciamento da educação apresentado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro transfere aos professores toda a responsabilidade pelos problemas enfrentados na educação. A lógica estabelecida por este novo paradigma é fundamentada numa visão produtivista e não estabelece uma proposta de educação pública orientada por uma prática emancipadora, ou seja, que permita aos estudantes compreender a sua realidade, demonstrando apenas preocupação com a melhora dos índices apresentados pela rede estadual de ensino nas avaliações estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC). A escolha por essa pesquisa demonstra nosso interesse em contribuir com as investigações sobre o atual modelo de gestão escolar da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro que determina uma reestruturação no trabalho dos professores. A relevância desta pesquisa direciona-se à ampliação do conhecimento a respeito das reações que os docentes do Ciep Brizolão 175 José Lins do Rego possuem em relação à implantação do gerencialismo como novo paradigma da gestão do trabalho escolar na Rede Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Para levantamento de dados, nos utilizamos dos seguintes instrumentos: análise de fontes bibliográficas primárias; análise de fontes secundárias; aplicação de um questionário com questões abertas e de múltipla escolha (fechadas); entrevista com informante-chave e um diário de campo. Constatamos que o significado social, político e econômico deste novo paradigma de gestão do trabalho escolar, busca conduzir os estudantes (trabalhadores) a uma conformação em relação a estrutura da sociedade contemporânea. E, em função disso, um número expressivo de professores como também da equipe gestora, possuem enormes críticas à implantação da GIDE em decorrência dela privilegiar os resultados a serem alcançados no IDEB ao invés de procurar desenvolver um modelo de gestão que forneça aos estudantes a capacidade de tornarem-se indivíduos emancipados.