Gerencialismo e performatividade na gestão educacional do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Parente, Juliano Mota [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139561
Resumo: A presente tese, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, Linha de Pesquisa “Formação dos profissionais da educação, políticas educativas e escola pública” tem como objetivo analisar a influência do gerencialismo e da performatividade na gestão educacional do estado de São Paulo. O referencial teórico da presente pesquisa evidencia o surgimento e a expansão do gerencialismo na administração pública, efetivado por meio da Reforma do Estado, tendo como fundamentos a racionalização do trabalho e a mercantilização dos processos administrativos. É neste contexto de Reforma do Estado e de modernização da administração pública que a gestão educacional de São Paulo incorpora mecanismos gerenciais na sua rede de ensino. Nosso percurso metodológico inicia com uma pesquisa bibliográfica, de forma a aproximar o pesquisador do objeto de estudo, identificando as referencias que fundamentam o nosso trabalho. A pesquisa bibliográfica indicou um conjunto de obras que discute a partir de diversas abordagens a influência do gerencialismo e da performatividade na educação pública brasileira, possibilitando analisar o surgimento e a expansão de modelos de administração pública embasados nestas tecnologias políticas, utilizados em vários países do mundo. O outro procedimento metodológico utilizado foi a pesquisa documental que analisou a legislação do estado de São Paulo, no que se refere às orientações fornecidas para sua rede de ensino, procurando evidenciar como os mecanismos e as estratégias relacionadas ao gerencialismo e a performatividade se incorporaram na gestão estadual paulista, reproduzindo modelos de gestão semelhantes aos utilizados pela administração empresarial. A pesquisa documental demonstrou a presença de elementos gerencialistas na gestão educacional de São Paulo, na medida em que as orientações contidas na legislação estadual estimulam a competitividade das escolas, a racionalidade na gestão, a ênfase nos resultados e a padronização do ensino.