Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Cristiana Maia de
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Orientador(a): |
Coneglian, Regina Celi Cavestré |
Banca de defesa: |
Coneglian, Regina Celi Cavestré,
Castricini, Ariane,
Fiorini, Cibelle Vilela Andrade |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13734
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Resumo: |
O tomate cereja vem sendo amplamente cultivado no Estado do Rio de Janeiro principalmente por pequenos produtores e pela agricultura familiar que fazem uso da agricultura orgânica como forma de agregar valor a cultura. O tomate após a colheita apresenta-se como um fruto altamente perecível, sendo um fruto climatérico seu amadurecimento acarreta uma série de transformações em suas características físicas e químicas. Este trabalho teve por objetivo avaliar a conservação e qualidade pós-colheita de tomates cereja cultivares Perinha Água Branca e Mascot, armazenados em condições ambiente e controlada. Foram realizados três experimentos: 1) longevidade pós-colheita de frutos de tomate cereja; 2) Avaliação do efeito da película de fécula de mandioca na qualidade pós-colheita e 3) utilização de óleo essencial de casca de canela no controle de podridões. Foram realizadas as seguintes análises físicas e químicas: perda de massa fresca, cor, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico e atividade de pectinametilesterase. No experimento 1 foram utilizados frutos nos estádios de vez, rosado, vermelho e maduro de ambas as cultivares. Em ambiente controlado, a longevidade pós-colheita dos frutos da cultivar Perinha foi de 20 dias para os estádios de vez e rosado e 15 dias para vermelho e maduro. Para ‘Mascot’ a longevidade foi de 24 dias para o estádio de vez, 20 dias para rosado e 15 dias para vermelho e maduro. Em temperatura controlada, a longevidade pós-colheita dos frutos da cultivar Perinha foi de 24 dias para de vez e rosado, 20 dias para vermelho e 15 dias para maduro. Para ‘Mascot’ a longevidade foi de 27 dias para de vez e rosado e 24 dias para vermelho e maduro. No experimento 2 foram utilizados revestimentos de fécula de mandioca nas concentrações de 1%, 3% e 5%. Foi observado que em condições ambiente e controlada, o revestimento de fécula de mandioca na concentração de 3% foi o que promoveu melhores resultados retardando o processo de amadurecimento e senescência além de manter a qualidade dos frutos. A concentração de 1% se assemelhou ao controle durante quase todo período experimental, enquanto que fécula 5% impediu o processo normal de amadurecimento e mostrou alto índice de frutos infectados por fungos comprometendo a aparência e qualidade. A atividade média de PME foi maior nos frutos de ‘Mascot’. O experimento 3 consistiu da combinação água destilada e fécula 3% associada a concentrações de 0,1% e 0,3% de óleo essencial de canela. O óleo essencial de casca de canela promoveu alterações na superfície dos frutos, provocando manchas e queimaduras afetando sua qualidade. O óleo não foi efetivo no controle de podridões. |