Efeito agudo do treinamento resistido sobre as expressões de irisina, PGC-1α e cardioproteção em roedores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Lucas Monteiro de
Orientador(a): Silveira, Anderson Luiz Bezerra da lattes
Banca de defesa: Silveira, Anderson Luiz Bezerra da lattes, Olivares, Emerson Lopes lattes, Souza, Luciane Claudia Barcellos dos Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11404
Resumo: A irisina é um peptídeo descoberto em 2012 com funções importantes sobre a homeostase dos mais diversos tecidos biológicos. Sua ação endócrina foi estudada em tecido adiposo, neurônios e cardiomiócitos. Entretanto, pouco se sabe a respeito dos efeitos da irisina induzida pelo treinamento resistido sobre a cardioproteção de roedores. Com isso, o objetivo do presente estudo é investigar o efeito agudo de uma sessão de treinamento resistido sobre os níveis de irisina e cardioproteção em roedores. Ratos wistar machos foram submetidos a 1 sessão de treinamento resistido de escadaria e a cardioproteção foi avaliada após 30 minutos de isquemia e 60 minutos de reperfusão no Langendorff. A irisina e a PGC-1α foram avaliadas no músculo esquelético e coração. Os resultados demonstram que 1 sessão de treinamento resistido não gerou alterações significativamente estatísticas nos parâmetros PDVE, PDFVE, +dP/dt, -dP/dt e área de infarto, embora o effect size para PDFVE seja 0.81, sugerindo melhorias no parâmetro. A irisina no músculo e coração não apresentou diferenças estatísticas embora o effect size da irisina cardíaca seja 0.69. Já para a PGC-1α, notou-se redução estatisticamente significativa no músculo esquelético. Em conclusão, os resultados demonstram que em resposta a 1 sessão de treino resistido não houve cardioproteção, embora os mecanismos cardioprotetores possivelmente tenham iniciado, evidenciados pelos valores de PDFVE. E quanto aos níveis de irisina, não há alteração tecidual imediatamente após a sessão e a alta intensidade do treinamento reduziu os níveis de PGC-1α no músculo