Caracterização das bacias aéreas e avaliação da chuva oculta nos contrafortes da Serra do Mar - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Barboza, Rafael Silva lattes
Orientador(a): Valcarcel, Ricardo lattes
Banca de defesa: Oliveira, Jorge Luiz Fernandes de, Mello, Jorge Luiz Pimenta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11263
Resumo: A Bacia Aérea é um espaço tridimensional que conduz e distribui os ventos sobre as bacias hidrográficas. No Estado do Rio de Janeiro, 48% do território é composto pela vertente Atlântica, onde foram registradas 16 bacias aéreas com características ambientais específicas, distribuídas em 20% da área. Baseado na conformação de parâmetros morfométricos as bacias aéreas foram agrupadas, através de Análise Multivariada – Cluster, com distância Euclidiana de 48%, nível de significância de 95% e coeficiente de correlação de 0,7132 em 5 grupos com formas similares. Para avaliar os efeitos hidrológicos dentro das bacias aéreas, utilizou-se como estudo de caso a bacia aérea de Angra dos Reis, onde a magnitude da variável interceptação das nuvens foi medida na zona de escape, a partir do interflúvio da bacia hidrográfica do rio Pirai (sotavento), em distâncias de afastamento distintas, com e sem barreiras orográficas, durante o inverno e verão. Utilizou-se área amostral de interceptação vertical equivalente a 0,45% das florestas da região. A variação do afastamento do interflúvio ocorreu até desnível de 500 m em altitude, podendo ser este limite o fim da zona de escape e início da zona de distribuição da bacia aérea. O efeito da bacia aérea representou adicional de 44% em volume de chuva no interflúvio (ponto 1), 39% a 4,5 km (ponto 2) e 42% a 7,5 km (ponto 3) do ponto 1 em direção concordante ao sentido do fluxo. O efeito da orografia no corredor variou de forma irregular no inverno e no verão, mantendo diferencial de 23% e 77% no ponto A (obstrução de 85% da seção transversal) e 32% e 68% , no ponto B (obstrução de 80% da seção transversal). Em áreas sob influência de bacias aéreas, as variáveis e processos ambientais podem ser determinantes para ofertar serviços ambientais nas bacias hidrográficas.