Análise das zonas vulneráveis à pressões antrópicas da Reserva Biológica do Tinguá - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Débora Querino da lattes
Orientador(a): Sousa, Gustavo Mota de
Banca de defesa: Sousa, Gustavo Mota de, Richter, Monika, Fernandes, Manoel do Couto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13769
Resumo: As unidades de conservação são espaços protegidos que estão sobre constante pressão do entorno constituído, na sua maioria por áreas urbanas. A Reserva Biológica do Tinguá (REBIO Tinguá) está, em sua maior porção, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta por grandes fragmentos florestais que junto com outras unidades de conservação formam o Mosaico da Mata Atlântica Central-Fluminense e do Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar. O objetivo deste estudo é analisar áreas vulneráveis por pressões antrópicas por meio do uso das geotecnologias e registros de infrações no âmbito da Reserva Biológica do Tinguá e sua Zona de Amortecimento. A metodologia utiliza como dados de entrada imagens RapidEye e autos de infração georreferenciados e registrados pela equipe da REBIO Tinguá. Os métodos aplicados foram divididos no mapeamento de cobertura da terra que tornou possível a obtenção dos padrões espaciais dos fragmentos florestais e; na construção de um mapa de densidade de autuações de infrações ambientais por meio de estatística espacial baseada em kernel. A junção entre os mapeamentos dos fragmentos florestais e a densidade de autuações possibilitou a construção do mapa de vulnerabilidade à pressões antrópicas dos limites da REBIO Tinguá e sua Zona de Amortecimento. Os resultados do mapeamento foram validados e apontaram percentuais de 63% e 23% para a vulnerabilidade média e alta para a ocorrência de novos autos de infração.