“A gente já tem 6 anos e já fez muita coisa, sabia?” : como as crianças veem a escola que têm? alteridade e heterociência nas percepções infantis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sampaio, Ana Alice Kulina Simon Esteves lattes
Orientador(a): Motta, Flavia Miller Naethe lattes
Banca de defesa: Carvalho, Carlos Roberto de, Lopes, Jader Janer Lopes Moreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13044
Resumo: Como diria Cartier-Bresson, as fotografias constituem formas de compreender com os olhos. Ao mesmo tempo em que dizem o que elas são, apontam para aquilo que somos. No ambiente escolar, furtam e apresentam momentos preciosos, mas o que dizem as crianças quando fotografam sua escola? Que vivências são apresentadas por elas quando revelam seus olhares? Este trabalho pretende desvelar através do protagonismo infantil as percepções que os pequenos têm sobre a escola, as ações e relações que nela se estabelecem e a importância de reconhecê-los coautores em pesquisas sobre o cotidiano escolar. O foco está na compreensão da infância como uma construção social resultante de ações coletivas das crianças com os adultos e de umas com as outras. Para isso nos fundamentamos em Corsaro, Ferraço, Lopes e Malaguzzi. Entendemos a infância como uma forma estrutural e as crianças como agentes sociais que, por meio da negociação com adultos e da criativa cultura de pares entre crianças, contribuem para a reprodução e transformação da infância e da sociedade. Sabendo que os enunciados são réplicas de diálogos que se estabelecem entre os sujeitos falantes, recebemos e ressignificamos o uso dos registros das crianças em seu fluxo de uso, promovendo a alteridade nas relações instituídas no ambiente escolar, buscando também em Bakhtin, Geraldi e Sobral, perspectivas heterocientíficas e dialógicas.