Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Gilka Silva |
Orientador(a): |
Aragão, Ana Lúcia Assunção |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22835
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Resumo: |
Este trabalho ressalta o valor do diálogo e da participação das professoras na construção de uma prática pedagógica que leva em conta a reflexão e a ação entre seus pares e com a equipe técnica pedagógica da escola. Busco apontar os ganhos de uma prática dialógica participativa e suas implicações para a ação docente na educação infantil, a partir da experiência de organização do Espaço de Escuta, no ano de 2003, no Núcleo de Educação Infantil da UFRN, com a finalidade de problematizar as dificuldades, limites e sentimentos das professoras frente aos desafios da prática pedagógica. Percebi que as inquietações das professoras estavam relacionadas tanto com o comportamento individual da criança, quanto com as relações entre seus pares e seus pais, mobilizando ponderações e apontando para os ganhos do diálogo e da participação coletiva na criação de estratégias pedagógicas para a mudança do fazer e da atitude da professora. Desse modo, o diálogo aqui compreendido tem como referências principais Paulo Freire (2002,2006,2007) e David Bohn (2005, 1980), que o tratam de modo propositivo, visando a uma transformação na ação e no pensamento dos sujeitos. Defendo a idéia do diálogo como um encontro entre homens e mulheres que compartilham redes de significados comuns e distintos. Esse encontro é marcado por histórias, relações e subjetividades várias, produzindo idéias e comportamentos que caracterizam jeitos próprios de ser e estar no mundo. Por vezes, pode imprimir tensões, conflitos e contradições nas relações de convivência, geradas por fortes pressupostos que impedem o jogo livre das idéias e a suspensão de crenças para ouvir e reconhecer o outro como diferente. Assim, apostar no diálogo como condição existencial humana, no interior da escola infantil, supõe pensar formas e relações entre pessoas que participam de um fazer pedagógico comum, embora de lugares, papéis e representações diferentes. |