Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Jesimiel Missias de |
Orientador(a): |
Ribeiro, Tatiana Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55628
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Resumo: |
Introdução: O treino de marcha em esteira tem sido recomendado na reabilitação de pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Como todo tratamento na área da saúde, o treino em esteira é fonte potencial de eventos adversos, sendo importante que a avaliação, o relato e a qualidade das informações desses eventos sejam claras, fidedignas e confiáveis. Objetivo: Analisar o reporte dos eventos adversos em ensaios clínicos envolvendo treino de marcha em esteira para indivíduos com AVC. Métodos: Revisão sistemática de estudos de intervenção, na qual foram considerados ensaios clínicos controlados (randomizados ou não), quase experimental e do tipo crossover; e estudos do tipo antes-depois. Os estudos primários deveriam incluir treinamento de marcha em esteira em indivíduos com AVC em pelo menos um dos grupos do estudo. Foram incluídos os estudos que fizessem menção a eventos adversos, observados ou avaliados/monitorados. Foram considerados estudos com texto completo, nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola esem restrição de data. As buscas foram realizadas no período de outubro e novembro de 2019 e atualizadas em maio e junho de 2021, assim como em novembro e dezembro de 2022, nas bases de dados PsyINFO, MEDLINE, CENTRAL, CINAHL, SportDISCUS, LILACS e PEDro. Os desfechos foram analisados por estatística descritiva quanto à ocorrência, avaliação, tipo e gravidade do evento adverso. Resultados: Foram incluídos 51 estudos, comum total de 1.571 participantes. Os eventos adversos mais avaliados/monitorados nos estudos foram dor, descompensações na frequência cardíaca e na pressão arterial; os eventos mais observados foramnovo AVC, complicações médicas e dor. Os eventos adversos nos participantes dos grupos que receberam treino em esteira foram relatados em um maior número de estudos, em comparação com participantes que não fizeram treino em esteira. Poucos estudos usaram uma estratégia de avaliação dos eventos, com a maioria sem informar detalhes do evento, como foram avaliados e o momento da avaliação. Conclusão: A partir desta revisão, concluímos que o relato dos eventos adversos em estudos que fizeram treino em esteira em indivíduos com AVC é inconstante e não sistemático. Ainda que seja considerado seguro, o treino em esteira parece estar relacionado à ocorrência de eventos adversos nessa população. Embora a maior parte dos eventos não seja classificado como grave, recomenda-se que haja monitorização contínua e melhor relato dos eventos adversos nos estudos que utilizam treino em esteira, sobretudo em indivíduoscom AVC. |