Avaliacao do Comprometimento Neurologico de Paciente Vascular Encefalico Isquemico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Spoza, Paula Jordania Paixao de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=77841
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As doenças cerebrovasculares são uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade em todo o Mundo. A escala de acidente vascular cerebral (AVC) do National Institute of Health Stroke Scale dos EUA (NIHSS) permite uma avaliação quantitativa das alterações neurológicas relacionadas com o AVC, sendo utilizada na valorização do seu caráter agudo, determinação do tratamento mais apropriado e previsão do prognóstico do doente. O estudo objetivou avaliar o comprometimento neurológico dos pacientes acometidos por AVEI, com fundamento na aplicação da National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS). Estudo do tipo transversal, observacional, descritivo com abordagem quantitativa, realizado em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS), situado em Fortaleza-CE, no período de dezembro de 2011 a janeiro de 2012. Inicialmente foi preenchido um check list com os aspectos sociodemográficos e a seguir foi aplicada a escala National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) para proceder à avaliação do comprometimento neurológico. Os dados foram agrupados em uma planilha do programa Microsoft Excel e transportados para o programa Epinfo em tabelas e figura. O estudo incluiu 71 pacientes acometidos por AVEI, sendo o sexo feminino (58,5%) o mais acometido pelo AVEI, com o estado civil casada (46,5%) e na faixa etária entre 41-80 anos (70,5%). Destes, (35,7%) eram aposentados e com predominância na religião católica (72%), representando o perfil da maioria dos entrevistados neste estudo. Além disso, a maioria dos participantes reside em outros municípios do Ceará (67,6%). Constatou-se que os pacientes estudados expressaram um comprometimento neurológico significativo, pois possuem inúmeros défices e distúrbios que afetam inúmeras funções e capacidades do corpo. Identificou-se o fato de que, dentre as complicações mais presentes se encontram o défice de consciência, da percepção visual em decorrência da paralisia parcial do olhar, da sensibilidade e da fala em razão da paralisia facial, sendo que as mulheres foram as mais acometidas por AVEI em idade mais avançada do que os homens. Além disso, observou-se que cerca de 40% dos pacientes possuem ataxia de membros, impactando na forca muscular e no equilíbrio dos músculos. Ao serem avaliados perante seu desenvolvimento motor de braços e pernas, constatou-se que a maioria não regista queda, sendo que a minoria não demonstrou qualquer tipo de movimento. Ressalta-se que o tratamento específico para AVCI exige serviços estruturados e com recursos humanos capacitados. O reconhecimento rápido dos sintomas é imprescindível para a instituição precoce do tratamento.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Enfermagem; Avaliação.</span></font></div>