Comunidades extrativistas e o uso da biotecnologia vegetal como alternativa à conservação da mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Kívia Soares de
Orientador(a): Aloufa, Magdi Ahmed Ibrahim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21505
Resumo: A mangabeira é uma frutífera nativa do nordeste brasileiro e apresenta grande importância socioeconômica, ambiental e cultural. Apesar disso, vem sofrendo forte pressão negativa devido à expansão imobiliária, desmatamento, práticas de monoculturas e a exploração extrativista não sustentável em seus campos nativos, o que tem ocasionado à erosão genética da espécie, ameaçando-a de extinção. Diante disso, é iminente a necessidade de estudos que contribuam para a conservação da espécie tanto in situ como ex situ. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi contribuir para o aprimoramento de estratégias de conservação da Mangabeira utilizando como ferramenta a biotecnologia vegetal e a percepção ambiental. Como objetivos específicos, buscou-se testar se a biotecnologia vegetal mensurada na utilização de reguladores de crescimento, especificamente, BAP, IBA e ANA, pode contribuir para a conservação através da multiplicação in vitro da mangabeira. E sob a perspectiva social, avaliar se a percepção do extrator de mangaba é afetada por características socioeconômicas (renda, idade, sexo, experiência e escolaridade) e ambientais (região que vive o extrator) e investigar se os extratores vegetais percebem a variação de abundância apenas de espécies comerciais. Mediante a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foi constatado que os extrativistas vegetais das comunidades de Timbó e Boa Água, do município de Nísia Floresta- RN possuem conhecimentos sobre a espécie e que percebem a diminuição desses recursos, bem como reconhecem a necessidade de conservação da espécie. Em relação à utilização da biotecnologia vegetal, foram obtidos resultados promissores para à multiplicação in vitro da espécie com a formação de brotações bem desenvolvidas, permitindo uma excelente via de propagação, tendo em vista as dificuldades de reprodução natural da espécie.