Desenvolvimento e avaliação de técnicas de micropropagação e criopreservação para o armazenamento da mangabeira (Hancornia speciosa Gomes).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SARTOR, Fernanda Raquel.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10484
Resumo: A mangabeira e uma planta nativa do Brasil, encontrada nas regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Pertence a família das Apocináceas e suas sementes são classificadas como recalcitrantes. Esta pesquisa teve como objetivos desenvolver protocolos de micropropagação e criopreservação para o armazenamento da mangabeira; a mesma foi desenvolvida nos Laboratórios de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola na Universidade Federal de Campina Grande e no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba em João Pessoa - PB. O material biológico utilizado foram sementes e gemas de mangabeira. Os experimentos conduzidos sob condições assépticas utilizando-se do meio de cultura WPM para todas as etapas experimentais. Na fase de desinfestação as sementes foram submersas em álcool 70% e apos aplicados os seguintes tratamentos: concentração de CaCl202 (2,5; 5,0; 7,5; 10,0; 12,0; 15,0%) em função dos períodos de exposição (5, 10, 15 20 e 25 min). Para o estabelecimento das gemas in vitro utilizou-se meio WPM acrescido de carvão ativado (0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0%) em função da sacarose (0, 10, 20, 30 e 40 g). Na multiplicação o meio de cultura foi suplementado com BAP (0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mgL-1) em função do AIB (0,0; 0,25; 0,5; 0,75 e 1,0 mgL-1). Para o enraizamento meios de cultura contendo AIB (0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0 mg.L4) e AIA (1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mgL"1). Na etapa de criopreservação, para a técnica do encapsulamento-dessecação, as capsulas foram formadas com auxílio de soluções de gel de alginato (5%) e cloreto de cálcio (0,2 M), os períodos de dessecação foram de 0, 1,2 e 3 horas em câmara de fluxo laminar. Posteriormente foi determinado o conteúdo de água das gemas para em seguida serem congeladas em nitrogênio líquido (-196 °C) por 5 dias. No método da vitrificação foram utilizadas concentrações de sacarose (0; 0,25; 0,5 e 0,75 M) e DMSO (0, 5, 10 e 15%), apos, as gemas foram congeladas em nitrogênio líquido por 5 dias e posteriormente cultivadas em meio de regeneração. Diante dos resultados, conclui-se que o CaCl202 foi eficiente na desinfestação de sementes de mangabeira; o carvão ativado foi significativo para o estabelecimento das gemas; a indução de novas raízes ocorreu com meio suplementados com AIB; na etapa da criopreservação as gemas não regeneraram.