Modelagem geológica e geofísica tridimensional de reservatórios: exemplo de um campo petrolífero da bacia potiguar (NE do Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Costa, Patrícia Rose de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica
Departamento: Centro de Ciências Exatas e da Terra
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48281
Resumo: A modelagem geológica de reservatórios, considerada como uma importante etapa para o estudo de campos petrolíferos, consiste em descrever as características dos sistemas permo-porosos portadores de hidrocarbonetos de modo a permitir, dentre outros aspectos: (i) visualizar de modo integrado todos os dados disponíveis; (ii) verificar as necessidades de aquisição de novos dados; (iii) quantificar volumes de hidrocarbonetos; (iv) auxiliar na locação de novos poços, e (v) dar suporte à simulação de fluxos e assim melhor inferir sobre o desempenho dos reservatórios. Neste contexto, o trabalho em epígrafe vem apresentar as várias etapas envolvidas na construção de um modelo geológico tridimensional de reservatórios de um campo petrolífero da Bacia Potiguar. Visando atingir esta meta, as etapas consistiram, primeiramente, da análise dos dados de poços, seguida da análise do dado sísmico e, por fim, da modelagem geológica propriamente dita. Na etapa da análise dos dados de poços foi realizado controle de qualidade dos perfis para exclusão de valores espúrios; correlação estratigráfica entre os poços com interpretação de unidades da bacia e de zonas-reservatório de hidrocarbonetos; análises dos dados petrofísicos e de testemunhos, e caracterização de eletrofácies para os reservatórios. Na etapa de análise do dado sísmico, procedeu-se a amarração dos poços (escala de profundidade) à sísmica (escala de tempo); interpretação sísmica de horizontes regionais; inversão do cubo sísmico para melhoria da qualidade do dado; criação de um modelo de velocidades para conversão dos dados da escala de tempo para a de profundidade; interpretação sísmica dos horizontes de topo e de base das zonas-reservatório, e análise de atributos sísmicos.