Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa, Lucas Melo da |
Orientador(a): |
Miguel, Márcia Cristina da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44575
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Resumo: |
A busca por um biomarcador que auxilie na predição de risco de transformação maligna das desordens orais potencialmente malignas (DOPMs) representa um grande desafio, já que pode auxiliar no manejo precoce e adequado dos pacientes. Este estudo avaliou a imunoexpressão da Yes-Associated Protein (YAP) em lesões intraorais leucoplásicas, eritroplásicas ou leucoeritroplásicas, com diagnóstico histopatológico de hiperceratose ou displasia epitelial oral (DEO), correlacionando essa imunoexpressão com o grau de severidade morfológica dessas lesões. A amostra foi composta por 20 casos de hiperceratoses e 53 casos de DEOs, além de 10 casos de mucosa oral normal (grupo controle). Para a avaliação do grau de displasia, foram utilizadas as gradações da OMS (EL-NAGGAR et al., 2017) e o Sistema Binário (KUJAN et al., 2006), sendo o perfil imunoistoquímico da proteína YAP avaliado por meio de escores, que variaram entre 0 e 3, com base em sua localização intracelular (citoplasmática ou nuclear) e por sua distribuição no tecido epitelial. Para a análise entre os parâmetros estudados foram realizados os testes estatísticos Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, além de testes não paramétricos, (nível de significância de 95%). Displasias leves foram enquadradas (100%) no baixo risco de transformação maligna, enquanto as moderadas dividiram-se entre baixo (47%) e alto risco (53%), sendo as displasias severas, em sua maior parte (71%), classificadas como de alto risco (p < 0,001). O grupo controle exibiu imunomarcação de escore 0 (80%), as hiperceratoses e displasias leves (em 80% das vezes) exibiram escore 1, já nas displasias moderadas (63%) e severas (79%), foram predominantes os escores 2 e 3; com padrão de imunomarcação nuclear associado ao alto risco de transformação maligna sugerido pelo Sistema binário (p = 0,002). A imunoexpressão da YAP foi semelhante entre hiperceratoses e displasias leves, o que deve suscitar maior atenção dos profissionais frente aos casos de hiperceratose, além disto a expressão da YAP aparenta dicotomizar as DOPMs entre as lesões com baixo risco de transformação maligna e as lesões com alto risco, o que pode sugerir no futuro, sua utilização como potencial marcador preditivo de progressão destas lesões. |