Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Angélica Kercya Pereira de |
Orientador(a): |
Lins, Ruthineia Diogenes Alves Uchoa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44671
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Resumo: |
O controle químico do biofilme bucal atua como método auxiliar do controle mecânico para fins de manutenção e/ou restabelecimento da saúde bucal, agindo também nos demais microrganismos que não são residentes locais da microbiota bucal. Nesse contexto, a literatura já relata que muitos microrganismos superinfectantes podem estar presentes no biofilme bucal e assim, contribuir para a ocorrência de infecções sistêmicas mais graves. Assim sendo, os fitoterápicos têm demonstrado uma ampla variedade de atividades biológicas, em especial a atividade antimicrobiana. Diante disso, o presente estudo buscou avaliar a ação antimicrobiana e antibiofilme do extrato hidroetanólico da folha de Spondias mombin L. (cajá) e de suas frações de flavonóides, taninos e ácidos fenólicos, frente aos microrganismos superinfectantes (Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Enterococcus faecalis) do ambiente bucal. Para isso, foram investigadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM) pela Técnica de Disco-Difusão e pela Técnica da Microdiluição em Caldo, a Concentração Inibitória Mínima de Aderência (CIMA), a Cinética Bactericida e a Atividade Antibiofilme do extrato hidroetanólico da folha Spondias mombin L. e de suas frações sobre a formação de biofilme e em biofilmes pré-formados, utilizando como controle o digluconato de clorexidina a 0,12%, em triplicata. Além da interpretação descritiva, foram aplicados no presente estudo as análises estatísticas do Teste de Tukey e Two-Way ANOVA. Os resultados demonstraram que: para a CIM pela Técnica de Disco-Difusão, o extrato hidroetanólico da folha Spondias mombin L. foi estatisticamente superior ao digluconato de clorexidina 0,12% (p<0,05) para as concentrações de 500µg/mL e 250µg/mL e foi estatisticamente superior também às frações estudadas (p<0,05); para a CIM pela Técnica da Microdiluição em Caldo, foi observado que o extrato hidroetanólico da folha Spondias mombin L. foi superior às frações estudadas e semelhante ao grupo controle; para a CIMA, tanto o extrato hidroetanólico da folha de Spondias mombin L., quanto as frações estudadas e o grupo controle exibiram atividade antiaderente; para a Cinética Bactericida, foi verificado que o extrato hidroetanólico, as frações estudadas e o grupo controle possuem atividade bactericida iniciando nas primeiras duas horas de contato com o microrganismo e para a Atividade Antibiofilme, foi observado que, sobre a formação de biofilme e em biofilmes pré-formados, em diferentes concentrações, o extrato hidroetanólico da folha Spondias mombin L. foi estatisticamente superior ao grupo controle (p<0,05), sendo também estatisticamente superior às frações estudadas (p<0,05). Dessa forma, pode-se concluir que o extrato hidroetanólico da folha Spondias mombin L., em diferentes concentrações, se apresentou estatisticamente superior que o digluconato de clorexidina 0,12%, exibindo assim, ação antimicrobiana e atividade antibiofilme. As frações do extrato, porém, exibiram ação antimicrobiana e atividade antibiofilme inferiores ao extrato hidroetanólico e ao digluconato de clorexidina 0,12%. |