Efeito do extrato da folha de spondias mombin sobre a superfície de dentes humanos - um estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cordeiro, Thaís Oliveira
Orientador(a): Lins, Ruthineia Diogenes Alves Uchoa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27536
Resumo: INTRODUÇÃO: O estudo da fitoterapia na prevenção e no tratamento de doenças tem estimulado pesquisas com plantas medicinais na Odontologia. Dentre essas plantas destaca-se a espécie Spondias mombin por apresentar disponibilidade de matéria-prima e amplo espectro de ações farmacológicas que incluem atividades antimicrobiana, anti-inflamatória, cicatrizante e antioxidante. OBJETIVO: Investigar o efeito do extrato de Spondias mombin L. (cajá) sobre a superfície de dentes humanos. METODOLOGIA: O extrato de cajá foi preparado em sua diluição 1:32=31,25 mg/ml. Trinta dentes humanos foram seccionados (6,0 x 6,0 mm) preservando as proximais. Os fragmentos foram divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=10 por grupo) de acordo com os grupos: extrato hidroetanólico de S. mombin L., Digluconato de clorexidina 0,12% e água destilada. Cada fragmento foi imerso nas respectivas substâncias por 1 minuto, 2 vezes ao dia, durante 14 dias. Antes e após a imersão nas soluções, foram realizadas análises de cor, molhabilidade, rugosidade (Ra) e morfologia. O pH das substâncias também foi investigado. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de ANOVA (1 e 2 fatores) e teste de Tukey para múltiplas comparações. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa em relação a cor entre os grupos. O extrato de cajá e clorexidina 0,12% apresentaram diferenças significativas (p<0,001), enquanto água destilada não apresentou diferenças estatísticas (p>0,005). Quanto a molhabilidade, não houve diferença estatisticamente significativa entre extrato de cajá (p>0,005), clorexidina 0,12% (p>0,005) e água destilada (p>0,005). Para rugosidade, não houve diferença estatisticamente significante entre as substâncias analisadas (p>0,0005). Além disso, não houve diferença estatística entre as substâncias e o tempo de imersão (p <0,0001). O pH médio do extrato hidroetanólico de cajá e clorexidina 0,12% was de 2,95 e 6,5, respectivamente. CONCLUSÃO: O pH do extrato de S.mombin L. é ácido e da clorexidina é neutro. A molhabilidade do extrato hidroetanólico de cajá foi bom tanto quanto a clorexidina. A cor dos fragmentos dentários foi alterada após o protocolo de imersão no extrato hidroetanólico de cajá e clorexidina 0,12%. A rugosidade dos fragmentos dentários analisados se manteve inalterada após o protocolo de imersão nas diferentes soluções testadas. O exame de microscopia eletrônica de varredura mostrou que não houve diferença na superfície do esmalte entre as soluções testadas.