Influência da angulação e espessura da camada de impressão na resistência à flexão, estabilidade dimensional e rugosidade de uma resina impressa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bezerra, Marcella Guedes Pereira Gouvêa
Orientador(a): Souza, Rodrigo Othavio de Assunção e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49860
Resumo: Objetivo: Avaliar a influência da angulação e espessura da camada de impressão na resistência à flexão de três pontos (), estabilidade dimensional e rugosidade de uma resina provisória impressa. Metodologia: A partir da modelagem de uma barra (26 x 2,2 x 2,2mm) em software Meshmixer (Autodesk) e obtenção de arquivo STL, este foi exportado para o software da impressora 3D SLA (Forms2/Formlabs), onde 225 barras nas mesmas dimensões foram impressas com a resina Cosmos Temp, Yller (n=15) de acordo com os fatores “espessura da camada de impressão” (25μm;50μm;100μm) e “angulação” (0 0 ; 300 ; 450 ; 600 e 900 ). Após impressão, as amostras foram limpas com álcool isopropílico e encaminhadas ao pós-processamento em forno ultravioleta (Anycubic Wash e Cure Plus, Anycubic), por 15 minutos. As barras foram submetidas ao teste de  em máquina de ensaio universal (100KgF,1mm/min) e os dados (MPa) analisados com teste ANOVA 2 fatores, Tukey (5%) e análise de Weibull. Também foram realizadas as análises de rugosidade e estabilidade dimensional, cujos dados foram analisados pela ANOVA 2 fatores e Tukey (5%), além do MEV das superfícies. Resultados: Para a resistência à flexão, ANOVA 2 fatores revelou que o fator “Espessura da camada de impressão” (p<0,0001) foi estatisticamente significante, já o fator “Angulação” (p=0,8074) não apresentou significância estatística. Os grupos 30°/25μm (51,2±4,6AMPa), 60°/25μm (49,1±4,3ABMPa), 0°/25μm (48,6±6,6ABMPa), 90°/50μm (46,8±4,1ABCMPa) e 90°/25μm (46,2±4,9ABCMPa) apresentaram valores de  estatisticamente superiores aos grupos 0°/100μm (39,4±5,4DEFMPa), 60°/100μm (37,7±4,2DEFMPa), 90°/100μm (37,1±4,1EFMPa) e 30°/100μm (34,8±4,5FMPa), os quais foram semelhantes entre si. Para estabilidade dimensional, os grupos 0°/50μm (1746.9±61.80Aμm) e 0°/100μm (1704.7±84.30Aμm) apresentaram maiores alterações dimensionais, enquanto o grupo 90°/25μm (401.1±48.61Gμm) apresentou as menores alterações. Para rugosidade superficial, ANOVA relevou que os grupos 30°/100μm (0.90±0.10Aμm), 45°/100μm (0.79±0.07ABμm) e 60°/100μm (0.88±0.08Aμm) foram semelhantes entre si e apresentaram os maiores valores, enquanto a configuração 90°/100μm (0.23±0.08F) mostrou os menores valores. Conclusão: Quanto menor a espessura da camada de impressão, maior a resistência à flexão, independente da angulação escolhida. Adicionalmente, quanto menor a espessura da camada de impressão, maior foi a alteração dimensional, enquanto que objetos impressos verticalmente (90°) apresentam maior estabilidade dimensional. Para rugosidade superficial, quanto maior espessura da camada, maior rugosidade.