Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriel Felipe de Alcântara |
Orientador(a): |
Pereira, Henrique Alonso de Albuquerque Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23854
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar a construção e o uso de representações sobre o Haiti e as tropas da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH) durante a crise política, entre os anos de 2004 e 2014. Foram investigadas as versões construídas sobre esta conjuntura pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), e dentro dela o posicionamento brasileiro em relação ao Haiti, através dos encontros do CS, bem como versões construídas pela imprensa haitiana. Buscou-se averiguar como se deu a troca de olhares entre estes dois distintos pontos de vista e de que forma as imagens fabricadas por cada um deles interagiram, ora aproximando-se, ora distanciando-se, outras vezes entrando em conflito. Para tanto, foram utilizadas diferentes fontes históricas na análise. No que se refere ao Conselho de Segurança da ONU, foram estudados os registros de encontros e resoluções do Conselho de Segurança e relatórios do representante do secretário geral no Haiti. Com relação à imprensa haitiana, foram selecionados dois periódicos: o Haïti Liberté e Le Nouvelliste. Nas ocasiões em que trabalhamos o posicionamento brasileiro, além dos registros de discussão na ONU, utilizamos como fontes, os discursos dos Presidentes da República e representantes do Ministério das Relações Exteriores. Desse modo, o trabalho mantêm sua atenção não apenas na analise de conceitos, mas também na compreensão das instituições cujos discursos analisados são produzidos. |