Comunicação social nas operações de paz: o discurso da MINUSTAH no Haiti (2004-2011)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Annelise Faustino da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ONU
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/149732
Resumo: Este trabalho, de natureza bibliográfica e documental, teve como objetivo principal analisar a comunicação social da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). Buscou-se verificar como a operação de paz tentou transmitir uma imagem ideal que auxiliasse o cumprimento de seus objetivos e como ela foi apresentada por três canais da mídia haitiana (Haïti en Marche, Le Nouvelliste, Alterpresse), e, consequentemente, a uma parcela do público haitiano, durante os anos de 2004 a 2011. A pesquisa partiu da hipótese que a MINUSTAH buscou estabelecer dinâmicas de comunicação social ao longo de sua atuação no Haiti, as quais, apesar de serem centrais para suas ações, se mostraram limitadas. A pesquisa utilizou documentos, papers, matérias veiculadas pela imprensa, livros e relatórios de organizações de direitos humanos. O resultado é apresentado em capítulos que representam as fases da MINUSTAH, e em cada uma delas contrapõe as ações e produções de comunicação social com as notícias apresentadas nos canais midiáticos citados acima. No final, apresentamos considerações sobre a convergência ou divergência dos dois discursos, atuação da MINUSTAH e a importância da comunicação social para cada fase da operação. A pesquisa permitiu concluir que os três órgãos haitianos foram em grande parte críticos com a MINUSTAH, e que a mesma, apesar de conquistas, apresentou problemas em sua atuação no Haiti. No entanto, a presença da Organização das Nações Unidas foi fundamental para conter a violência e proporcionar mudanças políticas, sociais e econômicas no país.