Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rimylles Fabrício Alves da |
Orientador(a): |
Martins, Marco Antonio Rocha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25728
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Resumo: |
Preocupados com a situação do ensino de Língua Portuguesa e, mais especificamente com o ensino de gramática, e seguindo os pressupostos teóricos e a metodologia sistematizada em estudos recentes sobre a temática (VIEIRA, 2007; 2016; COELHO; GÖRSK, 2009; MARTINS, 2013; MARTINS; VIEIRA; TAVARES, 2014), propomos e aplicamos neste trabalho uma intervenção pedagógica para o trabalho com as orações relativas oblíquas no Ensino Fundamental (EF), numa turma do 9° ano da Escola Municipal Desembargador Silvino Bezerra Neto, da rede municipal de Parnamirim/RN. Nossa hipótese de trabalho foi a de que os alunos do último ano do EF fazem uso apenas das orações relativas oblíquas cortadoras e copiadoras com o pronome lembrete, com uso quase categórico do relativo “que”, cortando a preposição exigida pelo verbo como prescreve a norma padrão. Mais: o que esses alunos efetivamente não dominam (e nem aprendem na escola) são as diferentes estratégias de relativização como um todo, como conhecimento epilinguístico, e sua função como estratégia de coesão textual; assim como não aprendem o uso da relativa oblíqua padrão com a preposição. Diante de um quadro preliminar que confirmou a nossa hipótese, aplicamos uma sequência didática a partir de atividades epilinguísticas, em que os estudantes foram incitados a criar conceitos e utilizar diferentes estratégias de relativização, de uso de pronomes relativos e de orações adjetivas para depois comparálos com os conceitos trazidos por livros didáticos. Foram ainda levados a produzir diferentes estratégias de relativização e diferenciar estruturalmente essas estratégias. Por fim, os alunos produziram novos textos escritos nos quais utilizaram os pronomes relativos oblíquos e as orações relativas adequadamente, seguindo a norma padrão da língua portuguesa, tomando consciência, assim, da funcionalidade desses elementos na construção da coesão e coerência textuais e das diferentes normas associadas aos usos das orações relativas oblíquas no português brasileiro culto. Por fim, constatamos que a aplicação da sequência didática voltada às estratégias de relativização e aos diferentes usos das relativas oblíquas resultou numa consciência dos alunos sobre a pluralidade de normas em textos falados e escritos em diferentes situações de comunicação. |