Uma frase própria: literatura e emancipação na obra de Virginia Woolf

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Parra, Carmen Joaquina Rivera
Orientador(a): Dantas, Alexsandro Galeno Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25450
Resumo: A obra de Virginia Woolf pode ser entendida como um pensamento da emancipação que a autora desenvole tanto na sua obra ensaística como na sua obra de ficção. O objetivo principal da tese será a problematização desse conceito de emancipação na sua singularidade como estando ligado a escrita e a leitura. Esse conceito supõe uma revisão das ideias de História e História da Literatura. O fio conductor da emancipação tem como personagem conceptual o anônimo, ou “Anon”. Ele permite conceber os efeitos específicos que a literatura tem sobre as subjetividades, pois apresenta uma possibilidade de existência numa espécie de dupla vida no interior das condições recebidas sejam elas ou não discriminatórias, criando, ao mesmo tempo, uma existência outra. É uma figura mista e ambígua que existe apenas na escrita e que torna-se visível no ato de leitura. Pretendemos problematizar a questão política da emancipação das mulheres pela literatura, entendidas como “anônimas” pelo anteriormente exposto, no seio da crítica à história literária que Woolf levanta nos seus ensaios lendo a história da literatura universal a partir da figura dos anônimos leitores e escritores.