Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Lisane Mariádne Melo de |
Orientador(a): |
Venâncio, Karina Chianca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21861
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Resumo: |
As poesias de Patativa do Assaré publicadas em seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, inspiram o desenvolvimento desta pesquisa, tendo em vista que por meio delas o estudo propõe leituras acerca da complexidade da representação do Sertão no discurso do poeta. A análise é norteada pela observação de que tal espaço foi cantado por Patativa com profunda fidedignidade ao seu olhar sobre ele, sem necessariamente possibilitar a construção de retratos similares ao que é considerado como “real”, ou ao que foi cristalizado pelo discurso hegemônico. O estudo, ainda nesse sentido, interpreta as diversas tensões sobre o signo Sertão expostas na lira patativana, sugerindo-as como elementos constituintes de uma poética em estado de fronteira. Para tanto, a pesquisa apoiou-se, especialmente, nas delimitações de Silviano Santiago (2000) sobre o conceito de entre-lugar, nos estudos sobre a tradição desenvolvidos por Octávio Paz (1984) e Amadou Hampaté Bâ (1982), bem como nos olhares sobre campo e cidade / sertão e metrópoles de Raymond Williams (1989) e Durval Muniz (2011). Adentramos o discurso de Patativa partindo da compreensão da sua construção enquanto sujeito, embrenhando-nos no Sertão cantado por ele como também naquele que entra em diálogo com o dito pelo outro e, por fim, equilibramo-nos no meio da peleja desse Sertão que existe e resiste. |