O jornalismo alternativo no RN e as reconfigurações no trabalho dos jornalistas a partir da experiência da Agência Saiba Mais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moura, Maria Larissa Dennyfher de
Orientador(a): Costa, Luciana Miranda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32120
Resumo: No Estado do Rio Grande do Norte, assim como em todo Brasil, diversas experiências de jornalismo alternativo tem surgido a partir das reformulações no mercado de trabalho do jornalista. Com base nessa experiência, nos propomos a investigar o jornalismo alternativo no RN a partir da experiência de um arranjo potiguar, a Agência de Reportagem Saiba Mais, respondendo a algumas questões que contribuam para problematizar a temática escolhida: como os jornalistas organizados em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia sustentam sua autonomia no trabalho? Como eles mobilizam os dispositivos comunicacionais a seu dispor para instituir novas prescrições para o trabalho jornalístico? As prescrições formuladas nesses arranjos econômicos alternativos instituem relações de comunicação mais democráticas e compartilhadas no processo de trabalho? Como referencial teórico principal, adotou-se autores que trabalham com as Teorias do Jornalismo, como Nelson Traquina (2012) e Felipe Pena (2008); com a Sociologia do Jornalismo, como Neveu (2006); e autores que tratam sobre o mundo do trabalho na contemporaneidade nos campos da Filosofia, como Han (2017) e da Comunicação como, Roseli Figaro (2017). Como principais resultados, verificamos a efemeridade das iniciativas alternativas em nosso Estado, a existência de um maior número de iniciativas individuais do que coletivas e a falta de relacões horizontalizadas de trabalho e autonomia financeira.