Efeito agudo da eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago no controle postural de pessoas vivendo com HIV: um ensaio clínico controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Goes, Carlos Jean Damasceno de
Orientador(a): Dantas, Paulo Moreira Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48426
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito agudo da eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago no desempenho do controle postural de pessoas vivendo com HIV. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, cross-over e duplo cego, composto por 22 homens (idade: 36.6±10.0) e 8 mulheres (idade: 51.4 ± 7.75), fisicamente inativos, vivendo com HIV e que fazem uso da terapia antirretroviral. Para a Eletroestimulação Transcutânea Auricular do Nervo Vago foi utilizado um aparelho TENS, com eletrodos modificados, cuja estimulação foi realizada entre as avaliações do Controle Postural, para a qual foi utilizada uma plataforma de força triaxial, com os participantes na posição bipodal ereta. Resultados: Nas análises Pré e Pós Eletroestimulação Transcutânea Auricular do Nervo Vago, nas condições Sham e Ativa, não foram observadas diferenças significativas para o controle postural nas variáveis do domínio do tempo. Em relação as variáveis do controle postural, o IMC demonstrou relevâncias entre 27% e 35% para homens e mulheres, e o tempo de infecção demonstrou relevâncias entre 68% e 85% para homens e mulheres. Conclusão: Conclui-se que a Eletroestimulação Transcutânea Auricular do Nervo Vago, quando realizada de forma aguda, não promove alterações significativas nos parâmetros de controle postural dos indivíduos que vivem com HIV. Além do mais, os resultados tornam evidente que a ação do HIV, ao longo do tempo, pode favorecer no declínio dos parâmetros de controle postural de adultos vivendo com HIV.