Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Rayla dos |
Orientador(a): |
Gonçalves, Weber Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29230
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Resumo: |
O estudo da propagação e dissipação das ondas oceânicas é de extrema importância para segurança e eficiência de obras de engenharia em alto-mar, assim como para gestão da orla marítima costeira. Entretanto, existem dificuldades ligadas à obtenção de dados observados no mar que tornam uma boa amostragem espaço-temporal difícil de se obter. Uma alternativa para o preenchimento desses vazios nas observações provém da produção de dados de ondas oceânicas indiretamente através do efeito geofísico registrado por meio dos microssismos. As frequências dos sinais de interesse para esse fim estão em frequências menores do que 1 Hz (períodos > 1 s). Nesse contexto, esta pesquisa visa avaliar a associação de parâmetros das ondas oceânicas de gravidade e os sinais microssísmicos registrados no litoral leste do Nordeste brasileiro. Os dados oceanográficos são provenientes da boia Recife, única do Programa Nacional de Boias (PNBOIA) situada na costa oriental do Nordeste do Brasil, para o período de 12 de junho a 16 de novembro de 2015, além da saída do modelo WAVEWATCH III. Os dados meteorológicos são da reanálise ERA5 e imagens no canal infravermelho dos satélites GOES-13 e METEOSAT-10. Os dados sismológicos são oriundos da estação NBRF, instalada em Rio Formoso – PE (estação mais próxima a boia oceânica). A partir das análises de características das ondas de gravidade foi observado que a altura significativa (Hs) possui mediana de 1,99 m no inverno e 1,53 m na primavera, predominantemente de sudeste, com período de pico mediano de 8,3 s e 9,1 s para cada estação supracitada. A partir da investigação dos principais eventos oceânicos foi encontrado que os maiores Hs estão relacionados as avanço de frentes frias que intensificam os ventos nas extremidades da ASAS e os alísios de sudeste. Ao associar o pré-processamento e espectrogramas dos sismogramas foi revelado que para a área de trabalho os microssismos se encontram nas faixas 0,04 – 0,12 Hz (8 – 25 s) para microssismo primário e em 0,12 – 0,70 Hz (1 – 8 s) para microssismo secundário. As amplitudes do microssismo secundário, a partir de 0,7*10-7 nanômetros, mostraram um comportamento linear com a variação de Hs o que permitiu a estimativa de uma equação de transferência dada por = [107∗ ] + 0,75. Diante disso, foi demonstrada a eficiência do uso de microssismos para o estudo oceanográfico e, consequentemente, meteorológico. |