Análise dos microssismos registrados no arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) e suas relações com variáveis oceanográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Queiroz, Daniel Évora de
Orientador(a): Nascimento, Aderson Farias do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19604
Resumo: Microssismos são vibrações contínuas na Terra registradas na faixa de frequência de mili Hertz para 1 Hz. Estas vibrações são em sua maioria compostas de ondas Rayleigh e são mais fortes na faixa de frequência de 0.04 – 1 Hz. Seus mecanismos de gerações ainda são questões de debates, mas é consenso que eles estão relacionados com perturbações atmosféricas e ondas oceânicas de gravidade. O Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) está localizado na região equatorial do Oceano Atlântico cerca de 1.100 km de distância da costa do nordeste brasileiro. O ASPSP é composto por um conjunto de várias pequenas formações rochosas com uma área total de aproximadamente 17.000 m². Devido a sua localização distante do continente, isolamento e ausência de ruídos provocados pela atividade humana, este local é ideal para a medição de ruído microssísmico e investigação de sua relação com algumas variáveis climáticas e oceanográficas. No ASPSP registramos microssismos primários (PM) entre 0.04 - 0.12 Hz e microssismos secundários (SM) entre 0.12 - 0.4 Hz durante 10 meses em 2012 e 2013. As análises indicam uma boa correlação entre o ruído microssísmico na região e uma dependência do clima de ondas. Em particular, com inverno no hemisfério norte. Também é mostrado que a maior parte do PM é gerado no próprio ASPSP. O local de geração do SM depende do comportamento das variáveis climáticas e oceanográficas no hemisfério norte.