Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cavalheiro, Douglas André Gonçalves |
Orientador(a): |
Savia, Sérgio Luis Rizzo Dela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22850
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Resumo: |
A partir da querela sobre o Debate do Positivismo na Sociologia Alemã, Positivismusstreit, é plausível estabelecer uma relação entre os fundamentos epistemológicos e a ética normativa. O racionalismo crítico, advogado por Karl Popper e Hans Albert, e a teoria crítica de Theodor Adorno e Jürgen Habermas corroboram em rejeitar o relativismo epistemológico. Porém, ambas partem de perspectivas distintas. O racionalismo crítico possui como fulcro a investigação da intolerância, através das ideologias políticas baseadas no dogmatismo das teorias pseudocientíficas. Já a teoria crítica, através do método da dialética negativa, demonstra as formações das ideologias políticas através da associação da esfera pública com o modo de produção econômica do capitalismo tardio, responsável pela despolitização da esfera pública. O racionalismo crítico fundamenta a lógica situacional, método dedutivo puro, que torna da ciência neutra e objetiva. Esse método alicerçado na tradição crítica do princípio da falseabilidade seria responsável pelo progresso das ciências sociais, pois distinguiria as ciências, do dogmatismo intolerante das ideologias que geram ações violentas na política. Porém, para Adorno, esse método gera a instrumentalização da razão, pois o objetivo juízo da totalidade sócio-histórica é alienado ao valor subjetivo do mercado e na venda da força de trabalho. Essas características, segundo Habermas, compõem a ideologia burguesa que aparelha a esfera pública, tornando o poder político paralelo ao sistema de produção econômica. Por isso, é necessário uma nova hermenêutica do racionalismo crítico para responder as críticas de Adorno e Habermas. A nova hermenêutica é uma perspectiva de relação entre a ética e a ciência, elaborada por Mariano Artigas e Paulo Eduardo Oliveira, visando estabelecer uma fundamentação de princípio moral para o funcionamento da ciência. |