Palma miúda e orelha de elefante mexicana em dietas para cordeiros de dois grupamentos genéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guerreiro, Ana Luiza
Orientador(a): Aguiar, Emerson Moreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24289
Resumo: Objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade aparente da matéria seca e nutrientes, o comportamento ingestivo e o desempenho de ovinos de dois grupamentos genéticos (Soinga e ½ Santa Inês x ½ Soinga) alimentados com genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilla do carmim (Miúda e Orelha de Elefante Mexicana). Foram utilizados 28 ovinos, sendo 14 Soingas e 14 ½ Santa Inês x ½ Soinga com peso médio inicial de 17,4 ± 1,58 kg, distribuídos aleatoriamente em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2. Os animais permaneceram confinados por 102 dias, sendo os 30 primeiros para adaptação dos animais às instalações e manejo experimental, os 72 dias restantes destinados à coleta de dados e amostras. Não houve interação significativa entre espécies de palma e grupamentos genéticos para o consumo de matéria seca e nutrientes. A ingestão de MS, MO, MOD, PB, FDN, CNF e NDT em kg/dia não foi afetada pelas dietas experimentais (1,009; 0,910; 0,686; 0,139; 0,298; 0,557 e 0,732, respectivamente). O consumo de matéria seca e nutrientes e a conversão alimentar não foram diferentes entre os grupamentos genéticos. Os coeficientes da digestibilidade da MS, MO, PB e CNF foram maiores quando os animais consumiam a palma Orelha de Elefante Mexicana, não houve interação entre as espécies de palma e os grupamentos genéticos estudados para a digestibilidade aparente dos nutrientes. Não houve interação entre as espécies de palma e os grupamentos genéticos para as variáveis comportamentais estudadas. Não foram verificados efeitos das palmas, grupamentos genéticos e interação entre ambos para o ganho de peso médio diário, que apresentou média de 0,133 kg/dia. A digestibilidade da palma Orelha de Elefante Mexicana apresentou superioridade à palma miúda. Os grupamentos genéticos Soinga e ½ Santa Inês x ½ Soinga apresentaram desempenho semelhantes quando alimentados com as diferentes espécies de palma, podendo a palma Miúda e Orelha de Elefante Mexicana ser utilizadas na dieta para cordeiros em confinamento.