Polímero de alta densidade e adubação foliar em palma orelha de elefante mexicana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Sueni Medeiros do
Orientador(a): Aguiar, Emerson Moreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27825
Resumo: Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo da palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw) utilizando hidrogel agrícola e fertilizante químico aplicado via foliar. Foram utilizados três tratamentos (T1, T2 e T3) com seis repetições dispostos no delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos consistiram no fornecimento à testemunha (T1) de fertilizante químico aplicado no método tradicional, via solo. O T2 recebeu fertilizante químico aplicado via foliar associado ao uso do hidrogel agrícola. O T3 recebeu apenas o fertilizante químico aplicado via foliar. A área total de cada parcela foi de 56,25m², no entanto, durante as colheitas realizadas aos 12 e 24 meses pósplantio foi utilizado à área útil de 11,25m² por parcela. O fósforo foi aplicado na fundação em todos os tratamentos. A adubação de manutenção ocorreu a cada 60 dias utilizando fontes de nitrogênio, potássio, cálcio e magnésio. O estudo foi conduzido nas instalações da UFRN em Macaíba - RN. O plantio da palma Orelha de Elefante Mexicana ocorreu em janeiro de 2017 com cladódios distribuídos em cinco fileiras duplas com 133.333 plantas ha¹, adensado com o espaçamento de 1,0m x 0,5m x 0,1m. Os dados de brotações foram coletados bimestralmente. Houve a coleta de dados morfológicos de 10 plantas ao acaso em cada área útil, por parcela, para caracterização de comprimento, largura, espessura dos cladódios e altura das plantas. Foi realizada a pesagem dos cladódios para a determinação da produção de matéria verde (t ha-1 ). A produção de matéria seca foi calculada em função do teor da matéria seca de cada tratamento multiplicado pela produção de matéria verde, obtendo-se assim, a matéria seca expressa em (t ha-1 ). Observou-se que houve diferenças significativas quanto à produtividade de matéria verde e seca (p<0,05) entre o T2 e a Testemunha aos 12 meses pelo teste de Tukey. Aos 24 meses não houve diferença significativa entre tratamentos, porém o rendimento produtivo foi superior à primeira colheita. Não houve diferença significativa entre tratamentos para as características morfológicas de comprimento, largura e espessura dos cladódios em ambas as colheitas. No entanto, houve diferença significativa para altura da planta, entre tratamentos aos 12 meses. A eficiência na adubação foliar foi observada com a associação do uso do hidrogel (T2) em relação à Testemunha aos 12 meses. Entretanto, aos 24 meses não houve diferenças significativas entre tratamentos na produção de matéria verde e seca.