Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Tábata Loíse Cunha |
Orientador(a): |
Araújo, Josélio Maria Galvão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20322
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Resumo: |
A dengue é uma doença de notificação compulsória e cerca de 50 a 100 milhões de casos são registrados anualmente. Possui amplo espectro clínico e é transmitida ao homem através da picada dos mosquitos do gênero Aedes, tendo como principal vetor a espécie Aedes aegypti. O agente etiológico da doença é o vírus dengue (DENV) pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae e são conhecidos quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Atualmente o tratamento da dengue é apenas de suporte, feito através de intensa hidratação. Ainda não existe uma vacina comprovadamente eficaz ou tratamento específico, o estudo de possíveis antivirais que possam diminuir a viremia no paciente é de altíssima relevância, uma vez que a carga viral é um dos fatores associado ao aparecimento das formas graves da doença (febre hemorrágica da dengue e síndrome do choque da dengue). No presente estudo nós avaliamos o potencial antiviral de extratos brutos obtidos a partir das folhas das plantas do Nordeste brasileiro Annona muricata (graviola) e Spondias mombin (cajá) contra o DENV-2 em cultura de células C6/36 e Vero. A avaliação da ação dos extratos brutos foi feita por meio da quantificação da carga viral através da PCR em Tempo Real (qRT-PCR) e pela técnica de contagem de unidades formadoras de placa (PFU). As concentrações dos extratos de ambas as plantas utilizadas foram: 0,01, 0,1 e 1mg/mL. As culturas de células infectadas foram submetidas ao tratamento com os extratos durante os períodos de 24-168h horas (7 dias). Células Vero tratadas com o extrato da S. mombin não apresentaram redução na carga viral. Em contrapartida, quando estas células foram tratadas com o extrato da A. muricata, uma hora após infecção, observou-se uma redução significativa na carga viral nas primeiras horas (24h), quando comparadas com as células não tratadas utilizadas como controle positivo. Ao serem tratadas em intervalos de 24 horas apresentaram uma redução na carga viral nos dias subsequentes (até o sétimo dia). Não foi observada redução na carga viral em células C6/36 tratadas com ambos os extratos. De acordo com os nossos resultados, o extrato da planta A. muricata possui potencial antiviral promissor contra a infecção pelo DENV-2 em cultura de células Vero. |