Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lúgaro, Eugênia Blanco |
Orientador(a): |
Coelho, Maria das Graças Galvão Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31757
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Resumo: |
O meme “Bela, Recatada e do Lar” nasceu após uma reportagem da Revista Veja, no dia 18 de abril de 2016. Nela, falava-se da então primeira dama Marcela Temer, trazendo a tríade de adjetivos “bela, recatada e do lar” como sendo elogios e atributos louváveis de uma mulher. Em poucos dias a reportagem se transformou em um meme feminista, como uma ferramenta midiática contra-hegemônica para contrapor-se aos elementos de feminilidade expostos. Desta forma, neste trabalho buscamos entender e analisar as construções simbólicas que geraram o meme e sua disseminação. Para isso, a partir de uma análise hermenêutica e um estudo de caso, fundamentado na literatura gênero e midiatização, analisam-se os memes concentrados no Tumblr www.belarecatadaedolar.tumblr.com. Para o critério de escolha dos memes, usou-se a aleatoriedade, considerando a criação espontânea dessa narrativa virtual, já que todos os memes criados e os corpos expostos e apresentados foram de imagens enviadas voluntariamente por mulheres que buscaram desmistificar a imagem da mulher ideal como sendo àquela da tríade de adjetivos colocados pela Revista. Na análise, foi possível identificar que, com avanços tecnológicos e o feminismo em rede, surgem ferramentas feitas de sujeitos para sujeitos, que criam novas perspectivas com abertura para debates e discussões sobre o movimento. Cria-se uma nova lógica do pensar e agir feminista, nas quais os memes imagéticos fazem parte como ferramenta de disseminação mais rápida e em grande escala pelo seu alto grau de replicabilidade, tendo como principal modelo a representação de um corpo-bandeira (GOMES; SORJ, 2014) emancipatório e plural. Com esse corpo subversivo e de protesto, dentro do meme, ele procura abordar questões do movimento feminista, como: o direito ao corpo, a relação da mulher no espaço público/privado, padrões estéticos e comportamentais, entre outros. |